Ex-deputado pode se aliar a Azambuja e enfrentar rival

O ex-deputado federal Marçal Filho (PMDB) não está criando grande expectativa em relação a reunião com o governador André Puccinelli (PMDB), para definir seu futuro político. O deputado classifica a reunião como “de cortesia” e considera remota a possibilidade de continuar no PMDB.
 

“O partido tem dono aqui. É a imagem e semelhança do Geraldo (deputado federal Geraldo Resende). Ele fez o diretório do jeito que quis e ele é o candidato do partido”, criticou. O ex-deputado ainda guarda mágoa da última eleição para prefeito, quando foi derrotado nas convenções.

“ O partido tinha definido na última eleição que o melhor nas pesquisas seria o candidato e isso não aconteceu. O Geraldo deu entrevista dizendo que iria me apoiar e, no entanto, na convenção, pessoas indicadas por ele não votaram na candidatura própria. O voto era secreto, mas pela quantidade chegamos a esta conclusão. A possibilidade é muito remota de continuar no PMDB”, justificou.

Marçal entende que se alguém do PMDB pretende ser candidato a prefeito deve sair imediatamente do partido, visto que lá já tem candidato. Apesar de anunciar saída do PMDB, Marçal não descarta candidatura a prefeito e cogita retorno ao antigo partido, o PSDB.

O ex-deputado conta que já recebeu convites de vários partidos, mas que deve dar preferência ao convite do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Todavia, garante que não vai impor condições para a filiação.

“A candidatura, principalmente no executivo,  depende de uma série de fatores e apoio das forças políticas. Não pode fazer candidatura sozinho, seja para ganhar ou administrar. A candidatura em Dourados deve ser de pessoas e partido e não de si próprio. Não vou para o PSDB impondo candidatura como condição. Isso tem que acontecer naturalmente”, concluiu.