Partidos como o PR já cogitam ter PMDB a reboque

Depois das derrotas nas últimas duas eleições, quando perdeu a Prefeitura de e o governo do Estado, o PMDB tende a enfrentar novas dificuldades na próxima eleição, em outra briga pela Prefeitura da Capital. A dificuldade é grande porque lideranças com maior densidade eleitoral estão fugindo da disputa, deixando o partido com candidatos menos expressivos. Cotados como candidatos, Carlos Marun e Waldemir Moka disseram que não estão interessados.

“Não estou com agenda de candidato a prefeito de Campo Grande. Estou muito envolvido com meu mandato de deputado federal. Não tenho esta obsessão de ser prefeito de Campo Grande”, declarou Marun.

O pensamento de Marun é próximo ao do senador Moka, que também quer dar prioridade à vida política em Brasília. “Não tenho pretensão. Meu projeto é a reeleição para o Senado em 2018”, justificou.

Moka e Marun juntam-se a André Puccinelli (PMDB) e Simone Tebet (PMDB), que também não querem ser candidatos, e ao deputado Marquinos Trad (PMDB), pré-candidato a prefeito, mas por outro partido. Ele já anunciou que deixará o PMDB para concorrer.

Sem as lideranças com maior densidade, o PMDB pode entrar na disputa sem candidato favorito. Sobram para apreciação os nomes da deputada Antonieta Amorin e de três vereadores de Campo Grande: Carla Stephanini, Mario Cesar e Paulo Siufi.

Dos quatro, Siufi é o mais experiente em relação a número de mandato e já foi preterido no partido em 2012, quando Edson Giroto foi o escolhido. Agora, ele já não trabalha com tanta intensidade pela vaga e até pensa em mudar de sigla. Antonieta e Carla são novatas em tempo de mandato, mas têm o aval de Puccinelli para tentar se viabilizar. Já Mario Cesar aposta na visibilidade como presidente da Câmara. Todavia, teme que a rejeição provocada pelo desgaste dos vereadores o prejudique.