Vereador reclama de cafezinho levado por

A Câmara Municipal de ainda vive clima de apreensão na manhã desta terça-feira (5), após confusão que marcou a volta do recesso na casa, um dia antes. O reforço na segurança do local é menor em relação a segunda-feira, mas um líder comunitário foi retirado do plenário, por guardas municipais, por estar “tumultuando a sessão”, segundo fontes internas.

Na sala da presidência, o vereador Mario Cesar (PMDB) está reunido com o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves. Professores, em greve desde o fim de maio, levaram café para a Câmara na segunda, em forma de protesto, e a sessão acabou em confusão.

Segundo informações preliminares, o homem expulso da sessão desta terça é Elvis Rangel, que entre março de 2014 e abril deste ano ocupou a Coordenadoria para Assuntos Comunitários, dos Movimentos Sociais e Populares.

Em discurso, o vereador Carlão (PSB) reclamou da manifestação dos professores. Disse que a categoria deveria “levar cafezinho para o Executivo”, a quem cabe pagar reajuste salarial à categoria: “os vereadores estão apoiando (a reivindicação dos grevistas), mas como querem apoio assim?”.

O cafezinho dos professores é uma alusão a termo que, segundo a Polícia Federal, agentes públicos e empreiteiros usavam para se referir a propinas. Informações neste sentido constam da Operação Lama Asfáltica.