Legislatura pode chegar ao fim com cinco dos 29 vereadores eleitos em 2012

Quatorze vereadores estão na berlinda

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Quatorze vereadores estão na berlinda

Definitivamente, esta é a legislatura mais conturbada da história de Campo Grande. Faltando pouco mais de um ano para o fim do mandato, a Casa vive dias de tensão e pode trocar até 24 dos 29 vereadores, seja por cassação ou eleição para outros cargos.

Dos 29 vereadores atuais, 14 correm o risco de perder o mandato por conta de investigações do Ministério Público Estadual (MPE).  Ontem (19) a Força Tarefa do Ministério Público Estadual pediu afastamento de oito vereadores, incluindo outros quatro que não estavam na lista.

Com os novos nomes, estão na berlinda com risco de cassação por conta das suspeitas de compra de votos os vereadores: Airton Saraiva (DEM), Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Chocolate (PTB), Carla Stephanini (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB),  Jamal (PR), Edson Shimabukuro (PTB), Gilmar da Cruz (PRB), Mario Cesar (PMDB), Flávio Cesar (PTdoB), João Rocha (PSDB), e Eduardo Romero (Rede) e Otávio Trad (PTdoB). Em resposta, o vereador João Rocha afirmou que sequer foi ouvido pelo Gaeco, apesar do seu pedido de afastamento.

O Gaeco chegou a solicitar o afastamento de 17 vereadores que votaram a favor da cassação de Alcides Bernal (PP), mas o desembargador Luiz Claudio Bonassini não autorizou. Caso os vereadores investigados sejam afastados ou cassados, só cinco parlamentares eleitos em 2012 podem permanecer: Cazuza (PP), Luiza Ribeiro (PPS), Coringa (PSD), Ayrton do PT e Herculano Borges (SD).

Zeca do PT, Rose Modesto (PSDB), Grazielle Machado (PR) e Elizeu Dionizio (PSDB) foram eleitos para outros cargos. Já Alceu Bueno (PSL), Thais Helena (PT), Paulo Pedra (PDT) e Delei Pinheiro (PSD) foram cassados por compra de voto.

Os vereadores Magali Picarelli (PMDB), Francisco Saci (PRTB), Betinho (PRB), Eduardo Cury (PTdoB)  e José Chadid (PSDB) não estavam na Câmara durante a votação para cassação e estão fora das investigações. Eles eram suplentes e chegaram ao cargo após afastamentos, seja por eleição ou cassação. Alex do PT era suplente de Thais Helena e não entra na conta dos eleitos em 2012. Ele chegou a votar durante a cassação de Bernal, mas não está na lista de investigados. 

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