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Política

Lama Asfáltica contribuiu para boicote a itens da processante

Caso envolvendo 'Cheio de Charme' ficou de fora
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Caso envolvendo ‘Cheio de Charme’ ficou de fora

Os vereadores da Câmara de barraram, na sessão de quinta-feira (13), cinco itens do pedido de investigação da protocolada pela oposição ao prefeito, Gilmar Olarte (PP). A decisão teve como peso maior a Operação Lama Asfáltica, que colocou até o presidente da casa, Mario Cesar (PMDB), no centro das críticas.

A interferência da Lama Asfáltica motivou o veto a, pelo menos, um dos itens do pedido, que era o uso do jatinho dos empreiteiros João Amorim e João Baird, o chamado “cheio de charme”, pelo prefeito de Campo Grande. Os vereadores disseram não a este item do requerimento, que tem como um os pilares suposto envolvimento do grupo do ex-governador André Puccinelli (PMDB) a dupla de empresários.

Durante as investigações, a Polícia Federal chegou a filmar algumas viagens de Edson Giroto (PR) e Puccinelli no jatinho de Baird. Mais tarde, Olarte também viajou no jatinho, mas os vereadores se negaram a investigar, boicotando uma ‘CPI do Jatinho’.

O presidente da Câmara, Mario Cesar, também apoiou o boicote aos cinco itens. Ele foi abalado pela Lama Asfáltica, após a revelação de gravações nas quais aparece conversando como o empreiteiro João Amorim.

O diálogo rendeu desconfiança sobre Mario, com suspeita de que ele teria articulado a cassação de Alcides Bernal (PP), por meio de investimento de empreiteiros. O corregedor do Ministério Público Estadual (MPE), Mauri Riccioti, chegou a pedir para promotores recomendarem o afastamento dele do cargo.

Votaram contra os pedidos de investigação os vereadores: Mario Cesar, Carlão (PSB), Chiquinho Telles (PSD), Edil Albuquerque (PMDB), Vanderlei Cabeludo (PMDB), Loester (PMDB), Magali Picarelli (PMDB) Paulo Siufi (PMDB), Coringa (PSD), Delei Pinheiro (PSD), Flávio César (PT do B), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Saraiva (DEM), Saci (PRTB), João Rocha (PSDB), Edson Shimabukuro (PTB) e Herculano Borges (SD).

Com apoio dos vereadores, o prefeito ficou livre de explicar voo em jatinho de empreiteiro, descumprimento da lei que garante piso aos professores, excesso de comissionados, falta de transparência no balanço das contas e em publicações no Diário Oficial de Campo Grande.

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