Juiz manteve os argumentos da primeira decisão

O juiz federal Nivaldo Brunoni decidiu nesta sexta-feira (10) manter a decisão que rejeitou habeas corpus preventivo ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. Na semana passada, o juiz negou o mesmo pedido do ex-ministro para evitar sua eventual prisão na operação Lava Jato. Ao rejeitar o novo pedido de habeas corpus preventivo, o juiz manteve os argumentos da primeira decisão. Ele entendeu que o receio de ser preso não comporta decisão preventiva do Judiciário. 

Nivaldo Brunoni disse que o fato de Dirceu ter sido citado pelo empresário Milton Pascowitch, em depoimento de delação premiada, não significa que ele será preso. O advogado do ex-ministro, Roberto Podval, ressaltou no recurso que, devido à dinâmica das investigações, “tudo leva a crer” que José Dirceu está prestes a ser preso.

Podval afirmou que a eventual prisão de Dirceu não se justifica, pois ele está colaborando desde o momento em que passou a ser investigado na Lava Jato. A defesa alega que o ex-ministro é alvo de uma “sanha persecutória”. O ex-ministro cumpre prisão em regime aberto por ter sido condenado na ação penal 470 do Supremo Tribunal Federal, o processo do .