Ação trata de porte ilegal de arma

O juiz Roberto Filho negou suspensão condicional da ação penal movida pelo MPE (Ministério Público Estadual) contra o empresário João Krampe Amorim sob acusação de porte ilegal de armas. O magistrado também marcou para às 15h30 do 22 de fevereiro de 2016, audiência de oitiva das testemunhas de acusação e determinou que as de defesa sejam arroladas.

Em julho, quando a Operação Lama Asfáltica veio à tona, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do empreiteiro que PE dono da Proteco Construções. Dois revolveres calibre 38 foram encontrados sem o devido porte legal, segundo os autos.

Por isso o promotor de Justiça, Allan Thiago Arakaki, pediu providências ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). O réu, por intermédio de advogado, apresentou resposta “alegando que os fatos não se deram como narrado na inicial” e pedindo suspensão condicional do processo.

No entanto, o juiz argumentou não caber o benefício “visto que o acusado, inclusive neste mesmo Juízo, responde a uma outra ação penal”. Amorim é alvo da Lama Asfáltica por ter empresa supostamente beneficiada em licitações em âmbito estadual e municipal nas gestões do PMDB.

Tanto que foi preso pela segunda vez no último dia 10 juntamente com o ex-secretário de Obras Edson Giroto e outras sete pessoas. Foram quase cinco dias encarcerados e, por força de liminar, todos foram soltos.

Ele também é um dos investigados da Operação Coffee Break que apura suposta compra de votos dos vereadores para cassação do prefeito de , Alcides Bernal (PP), em março do ano passado. Por desta investigação Amorim foi preso pela primeira vez junto com o vice-prefeito afastado de todas as funções públicas, Gilmar Olarte (PP).