Empresário foi um dos últimos a ser ouvido

Um dos últimos a ser ouvido na sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), o empresário João Amorim não se manifestou após prestar depoimento sobre suposta compra de vereadores para a cassação de Alcides Bernal (PP). Só se manifestou quando mostrou dúvida sobre onde estava o carro.

Amorim é dono da Proteco, investigada na Operação Lama Asfáltica sob suspeita de compor esquema de desvio de dinheiro público em várias esferas do poder público. Além dele, outras 12 pessoas foram conduzidas na manhã desta terça para depor no Gaeco.

A Operação Coffee Break, uma espécie de desmembramento de outras duas operações, a Adna e a Lama Asfáltica, investiga se vereadores receberam dinheiro para votarem contra Bernal na Câmara Municipal. No dia 13 de março, ele foi cassado do cargo com o voto de 23 dos 29 parlamentares.

Ocorre que Amorim, apesar de ter saído calado do Gaeco, foi flagrado em interceptações telefônicas supostamente negociando o futuro político de Campo Grande. O celular dele foi apreendido nesta terça.