Pular para o conteúdo
Política

Entidades se opõem a ajuste fiscal e vão à Assembleia protestar contra projeto

Votação está prevista para terça-feira
Arquivo -

Votação está prevista para terça-feira

Representantes de entidades empresariais pretendem ir à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, na terça-feira (3), para protestar contra o projeto de ajuste fiscal do governo do Estado. A proposta de aumento de imposto já foi aprovada em primeira votação na Casa de Leis e deve ser pautada novamente para amanhã.

O pacotão fiscal, encaminhado em setembro, pelo governo do Estado, prevê aumento da carga tributária de R$ 17,65% sobre os refrigerantes, bebidas alcoólicas, cigarros e cosméticos, os considerados ‘supérfluos’.

Este é a principal reclamação da Associação Comercial e Industrial de e outras associações do comércio, que questionam a tributação sobre os cosméticos. Segundo eles, a descrição no texto é ‘muito genérica e abrangente’ e pode não atingir somente supérfluos, mas produtos básicos de higiene pessoal, como creme dental e sabonete.

Além disso, o ajuste fiscal inclui alteração do ITCD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação). Neste caso, o projeto prevê isenção do imposto para imóveis de até R$ 50 mil, acima deste valor até R$ 300 mil, acréscimo de 2%, até R$ 600 mil, aumento de 4%. Já imóveis com valores acima de R$ 800 mil, o imposto chegará em 8%. Atualmente, o imposto para doação em vida é de 2%.

De acordo com a Associação Comercial, o setor empresarial acredita que o aumento de imposto enfraquecerá as empresas do Estado, em relação às dos estados vizinhos..

Assembleia

O pacotão fiscal também sofre resistência na Assembleia Legislativa. O governo precisou desmembrar as propostas – ITCD e ICMS dos supérfluos -, depois de pedido dos parlamentares, além de aumentar a isenção do ITCD para imóveis de até R$ 50 mil, inicialmente só ficariam isentos de os de R$ 30 mil.

Por um lado, a bancada petista defende o projeto de Imposto sobre Transmissão, que aumenta a carga tributária, de acordo com valor do imóvel, de forma progressiva. Eles discordam do aumento do imposto sobre os chamados supérfluos. O entendimento é que o projeto não detalha bem o que seria considerado supérfluos, no caso dos cosméticos. No entanto, há deputados que discordam do aumento do ITCD, como é o caso de Zé Teixeira (DEM). Ele apresentou emenda de alíquota de 3% para doações e 6% para mortes, sobre o valor do imóvel, mas foi derrubada pelos deputados. O deputado estadual Marquinhos Trad (PMDB) disse ser contra as duas propostas. 

Na quinta-feira, o projeto foi aprovado em primeira votação, que trata da constitucionalidade da medida, e na terça-feira, está prevista a votação em segundo turno, quando é analisado o mérito do projeto, ou seja, se a proposta é oportuna.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Fluminense empata com o Internacional e se classifica às quartas da Copa do Brasil

Corinthians se vale de nervosismo do Palmeiras, ganha dérbi de novo e avança na Copa do Brasil

VÍDEO: homem é flagrado andando pelado na rua

VÍDEO: Hugo aciona Polícia Legislativa após confusão no plenário da Câmara

Notícias mais lidas agora

Início do tarifaço impacta carne de MS, mas ‘livra’ outros dois principais produtos

Ex-servidora ré por direcionar licitação a Patrola alega ‘erro de julgamento’

denúncia mpf pedágio br-163 ccr

Motiva lucra R$ 480 milhões na BR-163 em MS após vencer leilão no 2º trimestre

Brasileiro é executado a tiros de fuzil e jovem fica ferido na fronteira

Últimas Notícias

Brasil

Defesa de Bolsonaro recorre contra prisão domiciliar 

Advogados sustentam que Bolsonaro não descumpriu a medida cautelar

Cotidiano

Duas crianças morrem picadas por escorpião em menos de três dias

Família da criança é de Itaquiraí e o caso aconteceu durante um casamento em Naviraí

Política

Após obstrução de Plenário, Hugo Motta abre sessão e pede respeito

Motta criticou a ação dos deputados e disse que as manifestações têm que obedecer o regimento da Casa

Cotidiano

Tribunal delibera remoção e promoção de juízes em MS

Colegiado votou e aprovou concurso de remoção e um de promoção