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Política

Em nota, Nelsinho insiste que Gisa funciona e culpa administrações seguintes por rombo

Ex-prefeito culpou Bernal e Olarte: ‘ inoperância e incompetência’
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Ex-prefeito culpou Bernal e Olarte: ‘ inoperância e incompetência’

Em nota, o ex-prefeito (PMDB) insiste que o (Sistema de Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde) funciona e culpou as administrações seguintes pelo rombo de R$ 8,2 milhões apontado por auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) na compra do sistema Gisa.

Nelsinho declarou ter documentos que atestam o desenvolvimento do sistema e disse que houve inoperância e incompetência na implantação do programa pelas administrações seguintes. Confira a nota na íntegra abaixo.

Com relação ao Sistema de Gerenciamento de Informações Integradas da Saúde (Gisa), reafirmamos que os 12 módulos que compõem o projeto foram desenvolvidos. Os documentos que atestam o desenvolvimento do sistema serão encaminhados aos órgãos de justiça, para devidas comprovações. Por conta da inoperância e incompetência na implantação do referido programa pelas administrações que nos sucederam, o município de teve que arcar com a devolução do dinheiro para o Ministério da Saúde.

Se a prática de não dar continuidade aos projetos e obras iniciados por administrações anteriores perdurar, logo estaremos verificando mais devoluções de recursos ao Governo Federal, das muitas obras que estão abandonadas em Campo Grande.

Prefeitura ‘abraçou’ rombo

O secretário municipal de saúde, Jamal Salem, admitiu, na manhã desta segunda-feira (9), que a Prefeitura de Campo Grande vai devolver o dinheiro para atender determinação do Ministério da Saúde.  O prazo vence nesta segunda e a justificativa para arcar com o prejuízo é de não ficar sem repasses federais.O sistema de marcação de consultas por telefone nunca funcionou sobrou para o bolso dos contribuintes da Capital.

O sistema Gisa foi comprado durante a gestão de Nelson Trad Filho (PMDB) como prefeito, e de Luiz Henrique Mandetta (DEM) como secretário municipal de saúde. Gilmar Olarte chegou a bradar que iria à justiça para não ter de pagar o rombo, mas a administração municipal optou por tirar os 8,2 milhões de reais dos cofres municipais em 30 parcelas.

De acordo com o secretário municipal de saúde Jamal Salem, a Prefeitura não estava preparada, financeiramente, para isso, todavia, vai arcar com o prejuízo mesmo assim. “Temos que devolver, caso contrário ficaremos sem os repasses dos recursos federais”, explica.

Jamal salientou, ainda, que vai pedir ao MPE (Ministério Público Federal) que investigue e puna os responsáveis. “Nós herdamos isso das administrações passadas. Já está tudo certo e vamos acionar o MPE para eles sejam penalizados”, ressalta. A devolução, segundo o secretário, será feita em 30 parcelas, sendo que a primeira prestação vence em 30 dias.

Entenda o caso

A CGU revelou que o sistema de agendamentos de consultas nunca funcionou em Campo Grande. Desta forma, após uma auditoria, a CGU determinou que a Prefeitura devolvesse as verbas, acumuladas em R$ 8,2 milhões, provenientes do Ministério da Saúde.

O contrato entre a Prefeitura e o Ministério da Saúde, referente ao Gisa, foi assinado ainda na gestão Nelsinho Trad (PMDB), quando o atual deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM) era o secretário de saúde. A reportagem tentou novo contato com o parlamentar, que não atendeu as ligações. Em outra ocasião, o ex-secretário defendeu o sistema e mencionou questionar o relatório feito pela CGU.

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