Eleição à Prefeitura causa rivalidade entre deputados

Uma briga que começou nos bastidores da Assembleia Legislativa foi parar no diretório do por causa da eleição de 2016. Após disputas por espaço na Assembleia, os deputados Marcio Fernandes (PTdoB) e Mara Caseiro (PTdoB) agora se enfrentam para conseguir emplacar candidatura a prefeito de .

Márcio Fernandes foi o primeiro a anunciar que está disposto a brigar pela candidatura. Após o anúncio foi a vez da deputada Mara Caseiro dizer que também está no páreo.  Preocupado, o presidente estadual do partido, Morivaldo Firmino, convocou uma reunião com lideranças e resolveu antecipar a discussão, convocando reunião para abril, já com objetivo de definir um nome.

Esta não será a primeira vez que Marcio Fernandes e Mara Caseiro brigam por espaço. No começo desta legislatura a dupla já protagonizou um desentendimento. Marcio Fernandes estava disposto a integrar o grupo dos pequenos partidos, criado na Assembleia. Mara não aceitou de imediato e o deputado chegou a cogitar a possibilidade de integrar o bloco sozinho, deixando a colega de fora. Após a ameaça, Mara acabou aceitando integrar o grupo.

A pouca intimidade entre os dois também pode ser dimensionada pela distribuição das cadeiras na Assembleia. Mara senta-se ao lado do deputado Marquinhos Trad (PMDB) lá na frente da Mesa Diretora, enquanto Marcio Fernandes prefere ficar lá no fundo, com a bancada do PMDB.

Por fora

Além dos dois deputados o partido ainda tem como opção o vereador Flávio César (PTdoB), que aposta na proximidade com o eleitor campo-grandense para emplacar a candidatura a prefeito.
“A eleição é em Campo Grande. Eu sou vereador em Campo Grande. Quantos votos a Mara e o Marcio tiveram em Campo Grande?”, questionou. O vereador entende que o fato de ser vice-presidente da Câmara e já ter sido líder do prefeito Nelsinho Trad (PMDB) pode facilitar a candidatura.

Na avaliação de Flávio, a proximidade dele com os vereadores pode ser benéfica na hora de formalizar aliança. Ele entende que a boa relação que tem a maioria na Câmara pode facilitar a adesão de outros partidos à candidatura.