Trio pedetista chegou a falar em sair da legenda

O deputado federal é oficialmente o novo presidente do PDT em Mato Grosso do Sul e, pelo menos por enquanto, está descartada a possibilidade de os três deputados estaduais pedetistas deixarem a legenda. “O assunto está esgotado, acho difícil uma mudança”, analisa um dos parlamentares, George Takimoto.

Além de Takimoto, os outros dois parlamentares do PDT na Assembleia Legislativa, e Felipe Orro, falaram nesta quarta-feira (8) sobre divergências internas na eleição do partido. Com o martelo batido pelo presidente nacional, Carlos Lupi, quanto ao pleito, o discurso agora é de acatar a decisão, mas buscar espaço na executiva.

“Quem manda é o presidente. Estávamos já prevendo que seria homologado (o resultado da eleição), temos que respeitar, mas vamos continuar lutando por espaço”, analisa Orro. “Existe sim a possibilidade (de sair do partido), vamos tomar uma decisão em conjunto”, comenta Beto.

Takimoto, para quem é difícil haver mudança no rumo político dele e dos colegas de bancada, “foi homologada a presidência do Dagoberto e ponto”. Até porque, se for levada adiante a ideia de sair do partido, os parlamentares podem perder o mandato, conforme prevê a atual legislação, finaliza o pedetista.

As divergências internas começaram após Beto alegar que Dagoberto não teria cumprido acordos sobre a composição da chapa, ainda antes das eleições na executiva estadual. “Ele quer ser presidente, mas eu, com 90% dos votos, não posso abrir mão para ele. Fiz várias propostas e ele chegou até a aceitar, mas depois voltou atrás. Não quero problema com ele, que é líder da bancada na Assembleia”, disse anteriormente o deputado federal.