DEM e PSB apresentam nomes que podem disputar a Prefeitura da Capital

Este sábado (19) será marcado pelo menos lançamento de dois pré-candidatos a prefeito de . O PSB e o DEM fazem ato de filiação nesta manhã, quando pretendem lançar os nomes de e de na disputa pelo cargo de prefeito de Campo Grande.

Luiz Henrique Mandetta sempre é lembrado como pré-candidato a prefeito de Campo Grande, mas os recentes escândalos envolvendo o nome dele, com suspeita de desvio na Saúde, para implantação do , acabaram colocando a candidatura em dúvida. Porém, sem outra liderança com densidade para concorrer, o deputado federal deve ser lançado, pelo menos a princípio, como pré-candidato do DEM.

O STF (Supremo Tribunal Federal) investiga se Mandetta cometeu crimes da lei de licitações, crimes praticados por particular contra a administração em geral e tráfico de influência. O Ministério Público federal calcula um prejuízo de, aproximadamente, R$ 10 milhões com o sistema de marcação de consultas, que não funciona, contratado quando o demista era secretário de Saúde da Capital. O deputado é investigado porque teria viajado para a Europa com dinheiro da empresa que vendeu o Gisa para a Prefeitura.

Ex-petista

Candidato do PT ao Senado em 2014, Ricardo Ayache também tenta emplacar candidatura a prefeito. Ele chegou a ser lançado pelos petistas, mas, após negar saída por um bom tempo, acabou anunciando filiação ao PSB.

A presidente estadual do PSB, Tereza Cristina, era cotada para se candidatar a prefeita, mas não quer deixar o primeiro mandato como deputada federal. Pressionada pela executiva nacional, que pretende lançar candidato na Capital, ela foi atrás de Ayache, que aceitou se filiar ao partido. Agora, ela aguarda as pesquisas para saber se o nome do presidente da Cassems decola ou não.

Até alguns meses atrás Campo Grande tinha pelo menos 17 pré-candidaturas a prefeito, mas muitos já desistiram. Zeca do PT, Grazielle Machado (PR), Elizeu Dionizio (SD), Paulo Siufi (PMDB) e Carla Stephanini (PMDB) são alguns que não querem mais se candidatar. Outros, como Edson Giroto (PR) e Mario Cesar (PMDB), estão prejudicados por conta de operações que envolvem o nome deles, comandadas pelo Gaeco e pela Polícia Federal.