Petista ficou em segundo lugar na corrida pelo Senado
O presidente da Cassems, ricardo ayache, pode deixar o Partido dos Trabalhadores (PT). Nos bastidores a saída dele já é dada como certa, mas ele ainda prefere fazer mistério, embora diga que “a princípio” não sai do partido.
“É tudo especulação. Existe convite. Na política você conversa e convite existe a todo momento. Qualquer um que tem alguma pretensão as pessoas vão conversar, mas não procede. Sou um dos pré-candidatos, mas não depende de mim. Sinceramente, não estou preocupado com isso, mas em trabalhar, onde as pessoas confiam no meu trabalho. Estou na Cassems e não é o momento de falar sobre isso”justificou.
A reportagem insistiu se existe ou não a possibilidade e o petista deixou uma lacuna. “A princípio não, mas a vida é de instante. Acho, particularmente, que nacionalmente está se formando uma frente de centro-esquerda, natural para o Pais todo, para formar um projeto que garanta mais direitos sociais, humanos e desenvolvimento sustentável. A tendência é de união de pensamento de vários partidos e é nisto que acredito. É um movimento importante no Brasil”, declarou.
Segundo Ayache, a prioridade no momento é discutir o futuro do Brasil por meio destas discussões das frentes de centro-esquerda, para depois decidir o que fazer do futuro político. “Daí, o resto é consequência. Há um crescimento das frentes mais conservadoras e, por isso, é preciso uma reorganização dos que pensam em um modelo de centro-esquerda. É isso que vai juntar as pessoas”, concluiu.
Nesta semana Ayache se reuniu com o presidente estadual do PSOL, Lucien Rezende. Porém, o líder do PSOL informou que não se trata de filiação partidária, mas de um projeto de Ayache para que partidos de centro-esquerda debatam Campo Grande.
Ayache é o preferido de Delcídio do Amaral para disputar a Prefeitura de Campo Grande, mas Pedro Kemp, Amarildo Cruz e até o ex-governador, Zeca do PT, também estão de olho no cargo. Do trio, Ayache é o único que nunca teve mandato.