Jamal admitiu que as atitudes da “chefona” pesaram para a exoneração
A ex-diretora do Cempe (Centro Municipal Pediátrico), Renata Guedes Alves Allegretti, apelidada pelos servidores de “chefona da saúde”, foi exonerada do cargo após a chuva de críticas sobre suas atitudes. A informação foi revelada nesta terça-feira (10), pelo secretário municipal de saúde, Jamal Salém, durante sessão na Câmara.
“Ela foi exonerada em virtude de toda aquela situação (repercussão sobre as atitudes da chefona). Ela é uma pessoa boa de coração. Talvez a maneira de agir não tenha agradado os servidores. É uma pessoa preparada, mas não se adaptou no meio da saúde, na Segov tenho certeza que fará um bom papel”, declarou o secretário.
A exoneração de Renata foi publicada no Diogrande (Diário Oficial do Município de Campo Grande) desta segunda-feira (9). Ela causou polêmica por sua forma de administrar o centro.
Entre as polêmicas, estão várias denúncias de que ela estaria “coagindo e pressionado” funcionários da Remus (Rede Municipal de Saúde). Considerada ‘braço direito' do prefeito Gilmar Olarte no Cempe, chegou a ser chamada de bruxa pelos funcionários.
Apesar das polêmicas envolvendo o nome da funcionária, Olarte sempre garantiu que Renata era uma ótima funcionária e que ela deveria assumir um cargo diretamente na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). O prefeito disse ainda que a gerente está ajudando a estabelecer padrão de qualidade que deve chegar às UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS (Centro Regional de Saúde).
No lugar de Renata, foi nomeada nesta segunda-feira Márcia Maria Ferrairo Janine Dal Fabbro, que era diretora de vigilância em saúde.
Segov
A ex-diretora polêmica foi nomeada para a Segov (Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais). De acordo com a publicação ela deve exercer o cargo em comissão de Assessor-Executivo I, símbolo DCA-1, deve receber cerca de R$ 5.049,45.
