Bernal classifica como tentativa de ‘desviar o foco’ acusação de vereadores

Jamal acusou o prefeito de oferecer cargos para não ser cassado

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Jamal acusou o prefeito de oferecer cargos para não ser cassado

Acusações de que o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), teria comprado votos e oferecido cargos para não perder o mandato, são tentativas de ‘desviar o foco’, afirmou. Nesta terça-feira (20), Jamal Salem, acusou o prefeito de montar um esquema para afastar os 17 vereadores, chamar os suplentes e reconduzir Paulo Pedra (PDT), à Câmara Municipal, mas como presidente.

“Não vou entrar neste tipo de discussão. Investigação é da responsabilidade do Gaeco e da Polícia Federal, e o julgamento é do Judiciário”, disse.

Jamal solicitou ao presidente da comissão de ética João Rocha (PSDB) que peça ao Grupo a apreensão e análise dos celulares dos seis vereadores que votaram contra a cassação: Luiza Ribeiro (PPS), Marcos Alex (PT), Paulo Pedra (PDT), Zeca do PT, Ayrton Araújo (PT) e Cazuza (PP).

Na segunda, o presidente Flávio Cesar (PTdoB) relembrou que Paulo Pedra votou pela abertura da Comissão Processante e que mudou seu voto, sendo contra a cassação, após ter indicado o diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), afirmando que o Gaeco tem feito uma investigação unilateral.

Para Bernal, a intenção de levantar esse tipo de acusação é desviar o foco e ‘interferir na instrução processual’ e ressaltou que não vai entrar ‘na discussão’.

Coffee Break

Atualmente, Gaeco apura justamente o contrário. Por meio da Operação Coffee Break, o MPE investiga se vereadores receberam propina para votar contra Bernal. O prefeito conseguiu voltar ao cargo no mês passado, após a Câmara Municipal perder recurso no TJ (Tribunal de Justiça), fazendo valer liminar de primeira instância devolvendo a Prefeitura ao pepista, considerando irregularidades no processo de cassação.

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