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Política

Audiência na Assembleia sobre remarcação de terras tem apenas dois índios

Índios pedem menos ódio e culpam Dilma por remarcação 
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Índios pedem menos ódio e culpam Dilma por remarcação 

Elcio Terena e João Aquino, cacique da área em conflito em , distante 402 quilômetros de , são os dois únicos índios presentes na sobre conflitos agrários em Mato Grosso do Sul da Assembleia Legislativa, que acontece nesta segunda-feira (6).

O cacique João usou a tribuna e pediu menos ódio aos índios. “Quando os índios veem produtores fazendo colheita com as máquinas, brancos com carros e seus filhos na faculdade, pensam quando vão poder ter as mesmas condições. Esses também são os sonhos das crianças indígenas. O mesmo que vocês não querem para os seus filhos nós não queremos para os nossos”.  

Elcio pediu aos produtores que a luta seja contra o governo federal. “O governo está criando uma bomba-relógio, jogando os produtores contra os índios e os índios contra os produtores. Todo mundo fala sobre lei, mas essas são as leis que o homem branco criou e não cumpre”.

Para Elcio, quem tem que pagar pelas terras em casos de remarcações é o governo federal. “Não vamos pagar com o nosso sangue. Queremos índios nessas comissões para discutir questões que também são indpigenas. Só através do diálogo vamos resolver, não colocando uns contra os outros”.

A reunião, marcada pela bancada ruralista da Assembleia, Mara Caseiro (PTdoB), Antonieta Amorim (PMDB), Eduardo Rocha (PMDB), Paulo Corrêa (PR) e Zé Teixeira (DEM), foi divulgada sem convite a nenhum índio ou associação representativa.

“Devem participar do debate a Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), a Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), o Ministério do Desenvolvimento Agrário, além dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS), Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), representantes do Poder Executivo, empresários, produtores, Comissão Pastoral da Terra, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso do Sul (OAB-MS) e Defensoria Pública”, informa a nota. 

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