Johnys faz parte da oposição contra chefe do Executivo

Após abertura CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar supostas irregularidades cometidas pelo prefeito de , Renato Rosa (PSB), na Câmara Municipal da cidade, o vereador Johnys Basso (DEM) insinua estar sendo perseguido por um colega de parlamento, mas sem citar nomes. Ele usou o Facebook para fazer desabafo e afirmou que a integridade de sua família está sendo ameaçada.

“Quer me ameaçar? Fique a vontade! Cachorro sem pedigree não me amedronta, e volto a dizer tenho nojo de bandidos e vagabundos, deixem meus pais, esposa, filhos e pessoas que fazem parte da minha vida de fora. Quer fazer algo façam comigo, não volto atrás das minhas denúncias e muito menos renunciar. Vou tentar ou até mesmo mudar essa política arcaica de Bela Vista. Você sabe pra quem to falando”.

Nos comentários alguns internautas ficaram curiosos, porém o legislador manteve mistério com mais indiretas. “Você quer saber quem eh? Eh só consultar o nome dos vereadores no site do TJ/MS, o que tiver mais processo eh ele. Fácil”, disse a uma seguidora. “Fácil e simples, mas esse vai pagar na Justiça”, completou o legislador que faz parte da oposição e, inclusive, chegou a pedir afastamento de Renato em abril.

A Câmara de Bela Vista virou protagonizou notícias na semana passada por conta de abertura de CPI contra o prefeito. A recomendação para haver investigação partiu do MPE (Ministério Público estadual) e assinada pelo promotor de Justiça Alexandre Estuqui Júnior. Segundo ele, as irregularidades são supostas fraudes, desvio de dinheiro público, improbidade administrativa e falta de pagamento dos servidores públicos municipais, além de outras condutas contra a moralidade administrativa e responsabilidade fiscal, todas passíveis de sanções na esfera administrativa e judicial.

O chefe do Executivo, porém, alega não estar a par do assunto. Apenas se limitou a dizer que os vereadores que foram favoráveis à CPI foram são os mesmo tentaram impedir sua posse. “Mas posso te informar que esses mesmos vereadores não quiseram me dar posse na época em que ganhei as eleições”, afirmou. A Casa de Leis chegou a afastá-lo do cargo em abril deste ano, mas por força de liminar ele conseguiu voltar ao Paço.