Termo foi assinado entre Imasul e Uems para financiar pesquisas de centro de estudos

O ex-governador de Mato Grosso do Sul, (PMDB), liberou mais R$ 4,5 milhões para o antes de deixar o governo – no dia 31 de dezembro do ano passado. Um termo de cooperação entre o Imasul (Instituto Estadual de Meio Ambiente) e a Uems (Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul) foi assinado dias antes.

O recurso, conforme a publicação oficial, será usado em “pesquisas na Unidades de Conservação de Mato Grosso do Sul, a partir do Centro de Pesquisa e Divulgação Científica da Biodiversidade de Mato Grosso do Sul, Aquário do Pantanal”. O extrato foi republicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (9) por constar incorreção no original, publicado no dia 29 de dezembro.

A vigência do contrato de cooperação mútua com a universidade é de um ano a partir da assinatura, mas poderá ser prorrogado. O extrato foi assinado pelo então diretor-presidente do Imasul, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, e o reitor da Uems, Fábio Edir dos Santos Costa.

A obra do Aquário do Pantanal tem sido alvo de críticas do atual governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), e deve passar por uma externa antes ser concluída. Uma comissão foi criada para analisar o andamento e investimentos já feitos para, segundo o tucano, dar “segurança” para o que ainda será feito. Entre os órgãos participantes, estão os ministérios públicos Estadual e Federal, além de membros do próprio governo.

Para a obra ser concluída, estaria faltando cerca de R$ 34 milhões segundo Puccinelli. O recurso seria retirado da compensação ambiental das empresas que atuam no Estado. Ao todo, já foram gastos em torno de R$ 200 milhões no projeto, o mais caro da gestão do peemedebista.