Empresário é investigado por envolvimento em esquema para cassar Bernal
Termina na próxima segunda-feira (5) à meia noite o período de prisão temporária do empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, que se apresentou na sede do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros), nesta quinta-feira (1º), porém, até o momento o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) não definiu data de depoimento de Amorim. O prazo para que o empresário permaneça detido pode ser prorrogado caso Gaeco entenda necessário.
Conforme informações do Gaeco, é provável que Amorim preste depoimento apenas na segunda-feira (5), último dia da prisão temporária do empreśario. Segundo, confirmou órgão, não há possibilidade de ouvir o empresário durante fim de semana, mas não foi explicado o motivo pelo qual o depoimento de Amorim ainda não foi agendado. A Justiça acatou pedido de prisão do empresário, feito pelo Gaeco, justamente para que o empreiteiro pudesse prestar novo depoimento e colaborar com avanço das investigações. João Amorim é investigado pelo Gaeco na Operação Coffee Break, por envolvimento em esquema de compra de votos para cassar mandato do prefeito Alcides Bernal (PP) em 2014.
Dono da Proteco Construções Ltda, João Amorim também é investigado pela Polícia Federal, Ministério Público Federal por supostas práticas irregulares e pagamento de propina a servidores públicos com objetivo de favorecer empresas da qual é proprietáiro em contratos com administração pública estadual e municipal. As investigações fazem parte da Operação Lama Asfáltica.
