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Política

Advogado que emprestou R$ 68,5 mil em cheque revela conversa com Olarte

Houve promessa de pagamento e cargo
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Houve promessa de pagamento e cargo

O advogado Carlos Lima da Silva revelou ter trocado 11 cheques para o ex-assessor do vice-prefeito de afastado, , Ronan Feitosa, juntos somavam R$ 68,5 mil. A audiência ocorre no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) desde a manhã desta sexta-feira (27) devido a ação de corrupção passiva na qual os dois são réus.

O depoente contou que conheceu Ronan em abril de 2013 por intermédio de um cliente, foi quando começou realizar espécie de agiotagem: fornecia dinheiro em troca dos cheques, mas acrescentava 1% de juros sob o valor e multa em caso de atraso. “Mas nunca tive participação nos lucros, era só isso”.

Ao todo foram quatro reuniões em escritório divido por Olarte e seu ex-assessor para que as folhas e o montante fossem entregues. O pastor, porém, nunca fez parte da conversa diretamente, ele só foi contatado quando os cheques começaram a voltar. “Só um foi compensado o resto voltou, então liguei direto para ele”.

No mesmo dia, segundo o advogado, o irmão de Ronan, Paulo Sérgio, bem como Rodrigo Pimentel (que seria secretário de Governo e Relações Institucionais no futuro), o procuraram para assegurar que o prejuízo seria coberto.

Nesta época, quando Alcides Bernal (PP) não havia sofrido cassação, eles diziam que a dívida seria paga quando o pastor se tornasse prefeito e, quem sabe, haveria vaga para Carlos na Procuradoria Jurídica do Município. Mesmo assim a última folha voltou em maio do ano passado, dois meses depois de cassarem o mandato do radialista.

Caso – No total, 28 pessoas são esperadas para depoimentos nas oitivas contra Gilmar Olarte, Ronan Feitosa e Luiz Márcio Feliciano. Juntos, eles respondem pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A vice-governadora Rose Modesto estava na lista, mas conseguiu adiar o depoimento dela para 22 de janeiro de 2016.

Esta também será a data do depoimento de quem não comparecer hoje. Segundo Ministério Público Estadual, o trio deve responder por lavagem de dinheiro e corrupção passiva por ter trocado cheque em branco por promessas de cargo e outras vantagens na Prefeitura de Campo Grande.

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