Olarte vai ‘blindar’ Prefeitura e processar Bernal por ocupação de prédios públicos
O prefeito anunciou que até grades serão utilizadas para aumentar a segurança nos prédios públicos municipais de Campo Grande depois que o ex-prefeito cassado liderou a ocupação do paço municipal ao saber de liminar que suspendeu a cassação por algumas horas.
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O prefeito anunciou que até grades serão utilizadas para aumentar a segurança nos prédios públicos municipais de Campo Grande depois que o ex-prefeito cassado liderou a ocupação do paço municipal ao saber de liminar que suspendeu a cassação por algumas horas.
A sede da Prefeitura de Campo Grande vai receber reforço na segurança, após a ocupação, na quinta-feira (15), feita pelo ex-prefeito Alcides Bernal e um grupo de apoiadores. A ‘blindagem’ do prédio foi anunciada na manhã desta segunda-feira (19) pelo prefeito, Gilmar Olarte.
Segundo o prefeito, uma série de medidas será tomada para reforçar a segurança no prédio, entre elas a instalação de câmeras de segurança. “Será uma mudança no conceito de construção, inclusive com grades”, disse ele.
Olarte disse ter provas de que a ocupação foi um ato orquestrado e comandado por Bernal. O caso será levado à Justiça, revelou o procurador do município, Fábio Leandro.
Relatórios sobre os danos ao município resultantes da ocupação, incluindo furto de documentos e equipamentos, serão encaminhados ao Ministério Público Estadual, Tribunal de Contas do Estado, Câmara Municipal e Ordem dos Advogados do Brasil. À polícia caberá investigar as denúncias sobre furtos e dano ao patrimônio público cometidos durante a ação.
Olarte reuniu-se com secretários e vereadores nesta manhã para falarem do assunto. No sábado (17), ele classificou a ação da quinta como um “ato de terrorismo”.
Segundo o presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), serão tomadas providências com relação aos parlamentares que participaram da ocupação – Thais Helena (PT), Airton Araújo (PT), Paulo Pedra (PDT), Luiza Ribeiro (PPS) e Cazuza (PP). Na visão do presidente da Câmara, os vereadores deveriam defender a lei, “mas estavam juntos” durante a ocupação do prédio.
Mario Cesar classificou o ocorrido como “uma ação desequilibrada”. Ele explica que Bernal, de posse de uma decisão judicial o reconduzindo ao cargo, deveria ter aguardado a posse. “Foi uma ação orquestrada, uma vez com a liminar na mão, acionou o botão e eles invadiram”.
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