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Política

Gisa: Bernal rebate e diz que sistema comprado por Trad e Mandetta ‘nunca existiu’

O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), rebateu as informações do Procurador-Geral
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O ex-prefeito de , Alcides Bernal (PP), rebateu as informações do Procurador-Geral

O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), rebateu as informações do Procurador-Geral, Fabio Castro Leandro, e disse na tarde desta quarta-feira (26) que a equipe técnica da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) identificou uma série de irregularidades nos contratos e no sistema do (Gerenciamento de Informações da Saúde), comprado ainda na gestão de Nelson Trad Filho (PMDB).

De acordo com Bernal, a não continuidade da implantação do Gisa foi avaliada depois de inúmeras reclamações e de relatórios apontando graves problemas no sistema. “A equipe constatou que não havia como funcionar e não há como da continuidade a uma ação que nunca vai funcionar”, afirmou.

Relatório de investigação realizada pela CGU (Controladoria-Geral da União) confirma a versão do ex-prefeito cassado pelos vereadores de Campo Grande. Segundo o documento, o contrato do Gisa tem ‘erros insanáveis’ e pagamentos foram feitos na gestão de mesmo sem andamento no projeto.

Bernal diz ainda que a investigação da CGU deveria ser feita pela polícia e reafirmou a não continuidade do sistema. “Não tentamos continuar com nada porque era um problema seríssimo. A questão do Gisa é um caso de polícia”, resume.

Ainda de acordo com Bernal, a informação de que o sistema não foi para frente por causa da administração do pepista é leviana. “Eles acusam e condenam de uma forma irresponsável. Essa administração criminosa e golpista que está aí”, ressaltou.

O ex-prefeito cassado voltou a citar o episódio que o afastou da administração da Capital em março de 2014, ainda de acordo com Bernal a atual administração está fazendo um caos nas finanças de Campo Grande.

“Estão fazendo acusações levianas. Eu deixei R$ 658 milhões em caixa, havia planejamento para pagar os professores e o atendimento na área da saúde tinha 30 minutos de aguardo. Para eles o que é certo é errado e o que é errado querem transformar em certo. Eles fazem e desfazem, ele se sentem acima da lei, acima do bem, se sentem impunes”, concluiu.

O ex-prefeito não gostou das informações repassadas por Leandro e voltou a dizer que tudo está sendo passado de forma contraditória. “Esse procurador que é um leviano, se sente dono de tudo e de todos porque está na prefeitura e é filho do presidente do Tribunal de Justiça, é um absurdo. Eu nunca imaginei que Campo Grande chegasse a tal ponto”, concluiu.

Procurador-Geral

O procurador do município disse que o sistema do Gisa teve um sério dano após a eleição de 2012 em que o ex-prefeito, Alcides Bernal (PP), assumiu a prefeitura da cidade. De acordo com Leandro, quando houve a mudança na administração de Campo Grande, o então prefeito Bernal interrompeu a instalação do serviço e com isso houve um dano no andamento do processo.

“Teve o andamento normal até a entrada do ex-prefeito (Alcides Bernal), quando mudou do Nelson (Trad) para o Bernal houve uma interrupção”, afirmou.

Investigação

A auditoria feita pela Controladoria Geral da União (CGU), por solicitação do Ministério Público Federal (MPF), constatou que o convênio feito pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, na gestão de Nelsinho Trad (PMDB), no total de R$ 8.893.000,00 (oito milhões, oitocentos e noventa e três mil reais), causou prejuízo de R$ 6.861.705,73 aos cofres públicos, tendo em vista os pagamentos indevidos à contratada por serviços não executados.

A auditoria refere-se ao convênio visando a “modernização da gestão para implementação de ações de regulação”, adotando o sistema “Gisa”. Segundo auditoria da CGU, este prejuízo pode chegar à totalidade, R$ 8,8 milhões, em virtude do risco de paralisação do sistema de gestão dos serviços municipais de saúde implantado.

A auditoria aconteceu de 12/11/2013 a 31/05/2014, nas Sedes da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU) e do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação (IMTI), tendo como objetivo à verificação da boa e regular aplicação dos recursos públicos repassados pelo Fundo Nacional da Saúde – FNS (R$ 8.166.364,00), no período de 24/10/2008 (primeiro repasse) a 31/12/2013.

 

 

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