Pular para o conteúdo
Política

Vereadores defendem aumento de salário depois do MPE contestar reajuste na Justiça

Os vereadores alegam que o aumento em mais de 60% em seus próprios salários está dentro da Lei e que faz parte de um 'efeito cascata'.
Arquivo -

Os vereadores alegam que o aumento em mais de 60% em seus próprios salários está dentro da Lei e que faz parte de um ‘efeito cascata’.

Os vereadores de defendem a legalidade do aumento dos salários apesar do MPE (Ministério Público Estadual) ter entrado na Justiça pedindo a suspensão do reajuste de 61,97% nos salários dos parlamentares.

O vereador Edil Albuquerque (PMDB) disse na manhã desta quinta-feira (16) que o Ministério Público só abre inquérito quando há motivos, ou alguém solicita. Mesmo não sabendo quem fez isso, ele justifica o aumento dizendo que se trata de um ‘efeito cascata’.

“É um efeito cascata, a Câmara reajustou os salários porque os vereadores devem ganhar 75% do que os deputados recebem. Está na Lei”, disse.

Já o vereador Vanderlei Cabeludo (PMDB) resumiu que lei é lei. “Vamos aguardar o Ministério Público. Lei é lei, o MPE que vai definir”.

A vereadora Rose Modesto (PSDB) enfatizou que jamais votaria a favor do aumento se fosse algo inconstitucional. Ela também contou que recebe atualmente R$10,8 mil líquido e, em sua opinião, o mais importante é o papel desempenhado pelo vereador.

“O que realmente temos que questionar é o trabalho dos vereadores, se é bom, se ele merece seu salário. Infelizmente, hoje, no Brasil não é o salário na conta dos vereadores que é o problema, mas a corrupção e desvios de dinheiro. Os vereadores têm que fazer jus ao que ganham, trabalhando de forma ética e responsável”, desabafou.

Já Alex do PT acredita que o problema maior é o desgaste que este assunto cria aos vereadores. “O aumento está dentro da legalidade e constituição prevê”, conclui.

MPE

O MPE move ação na Justiça pedindo a suspensão d o aumento dos salários dos vereadores. Uma ação civil pública questiona a legalidade do reajuste com base em um parecer da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil, seccional de Mato Grosso do Sul).

No documento, a OAB afirma que o aumento de 61,97%, do dia 4 de dezembro de 2012 fere a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), por ter sido dado 180 dias antes do fim do mandato e através de decreto legislativo.

O legislador que recebia R$ 9.280, passou a ganhar R$ 15.031, já em janeiro deste ano, incluindo os atuais 29 vereadores. A Câmara também aumentou o salário do prefeito Alcides Bernal (PP) – que também está sendo contestado na Justiça- passando de aproximadamente R$ 15 mil para R$ 30 mil.

A ação civil pública (de número 0816876-33.2013.8.12.0001), movida pelo promotor Fabrício Proença de Azambuja, da Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, contesta além do aumento dado ao prefeito o novo salário dos secretários municipais.

Clique aqui para ver a inicial do processo.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Barco com greta e ativista brasileiro chega a porto de Israel

Cid diz que presenciou, mas não atuou em tentativa de golpe de Bolsonaro

Procon de Três Lagoas divulga pesquisa para ajudar na escolha do presente no Dia dos Namorados

Após confusão, jornal de MT tira pesquisa do ar e empresa muda de nome

Notícias mais lidas agora

sad operação

Alvo de nova operação, elo de esquemas de corrupção foi chefe de licitação do governo Reinaldo

Conselho julga denúncia de pagamentos que turbinam em até R$ 16 mil salários no MPMS

‘Quer um TAC?’ MPMS estuda acordo para livrar Patrola de processo por rodovia ‘despedaçada’

consórcio funcionário

Funcionário do Consórcio nega função de gestor de bilhetagem e surpreende CPI: ‘nem tem lá’

Últimas Notícias

Polícia

Genro diz que disparos que atingiram a sogra ocorreram de forma acidental na Vila Ipiranga

A vítima foi encaminhada para a Santa Casa e deverá passar por cirurgia

Cotidiano

Ação de coleta de lixo eletrônico acontece na Feira Central de Três Lagoas

A ação acontece até terça-feira (10), das 08h às 17h

Brasil

Mauro Cid diz que Bolsonaro recebeu e pediu alterações na minuta do golpe

Mauro Cid é o primeiro interrogado e deve responder questionamentos de ministros, PGR e advogados

Polícia

Mulher é condenada a pagar R$ 25 mil por divulgar fotos íntimas da ex em Mato Grosso do Sul

Acusada disse que se a vítima não se afastasse da família dela, outras fotos seriam compartilhadas na internet