O ex-candidato e deputado estadual Ary Rigo (PSDB), pode voltar a Legislativa após ter o diploma cassado em 2011, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), por causa de supostas irregularidades em contas na campanha de deputado estadual em 2010, apontadas pela Procuradoria Regional Eleitoral em Mato Grosso do Sul (PRE-MS).

A decisão de 6 ministros contra um, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dada em (DF), em favor de Rigo na noite desta terça-feira (10), o torna terceiro suplente de deputado estadual da ALMS.

Rigo fica somente atrás de Youssif Domingos (PMDB), já que Rinaldo Modesto (PSDB) assumiu a vaga de Carlos Marum (PMDB), que hoje está na Agência Estadual de Habitação Popular de MS (Agehab).

Tanto PSDB quanto PMDB faziam parte da mesma coligação em 2010, a “Amor Trabalho e Fé”, que tinha o atual governador André Puccinelli (PMDB), como candidato.

De acordo com o advogado de Rygo, Carlos Marques, a cassação foi por conta do valor de R$ 10.250 que não teria sido declarado. Ainda segundo o advogado, notas fiscais de pagamento de cabos eleitorais comprovaram a prestação da campanha de 2010.

Na época, a PRE argumentou que os gastos de campanha deveriam ser comprovados por meio de cheque nominal ou transferência bancária.

Ainda segundo a Procuradoria na época, a tentativa de provar que o peessedebista utilizou o recurso para o pagamento de cabos, no entender da PRE, demonstrava financiamento de terceiros em sua campanha. Ary Rigo também foi acusado em outros casos polêmicos, como o de um suposto mensalão na Assembleia, leia mais em notícias relacionadas.