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Política

Siufi vê como caso de polícia recusa de Bernal em pagar servidores com reajuste proposto

A posição do prefeito Alcides Bernal (PP), que afirmou na manhã de hoje (29) que pretende ignorar o reajuste dos servidores municipais de Campo Grande proposto em quatro emendas pelos vereadores, foi duramente criticada na sessão da Câmara desta manhã. O vereador Paulo Siufi (PMDB), disse que, caso Bernal mantenha a recusa em pagar, é […]
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A posição do prefeito Alcides Bernal (PP), que afirmou na manhã de hoje (29) que pretende ignorar o reajuste dos servidores municipais de Campo Grande proposto em quatro emendas pelos vereadores, foi duramente criticada na sessão da Câmara desta manhã.

O vereador Paulo Siufi (PMDB), disse que, caso Bernal mantenha a recusa em pagar, é preciso chamar a polícia para o prefeito. “Se o pagamento com o reajuste não sair na folha de julho, tem que chamar a polícia para o prefeito. O Bernal tem que lembrar que ele não é rei”, disse o vereador ao ocupar a tribuna da Casa.

O prefeito também foi criticado por declarar que as quatro emendas foram aprovadas por “politicagem” dos vereadores. “É inadmissível o Bernal afirmar que aqui fazemos politicagem. Ele não pode jogar o nome da instituição na lama, isso não é postura de um administrador público, eleito democraticamente pelo povo”, rebateu Siufi. O vereador emendou que Bernal já ocupou uma cadeira de vereador na Casa, embora tenha ressaltado que, à época, o então parlamentar “não fez nada por Campo Grande”.

Para o vereador Delei Pinheiro (PSD), a atitude de Bernal só acarreta no distanciamento entre a casa de leis e o executivo municipal. “Isso só faz ele se prejudicar até com a própria base, que já mostrou não aprovar suas atitudes ao votar contra o veto de Bernal ao reajuste”, disse. Edil Albuquerque (PMDB) reforçou as críticas, afirmando que o prefeito “não tem condições de criticar ninguém, já que nunca se abriu para o diálogo com os vereadores”.

O líder de Bernal na Câmara, o vereador Alex (PT), saiu em defesa do prefeito, e disse que, houve, sim, tentativa de diálogo com os parlamentares da Casa. “Não conseguimos chegar a um acordo para que o projeto de reajuste fosse aprovado da forma como foi proposto. Mas, ainda assim, o que o prefeito ofereceu pode ser considerado um avanço, já que nunca um aumento assim tinha sido apresentado”, ponderou.

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