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Política

PM e bombeiros aguardam proposta de Puccinelli para definir aquartelamento

Os policiais militares de Mato Grosso do Sul aguardam uma contraproposta do governador André Puccinelli para definir se fazem ou não aquartelamento – movimento no qual os policiais não saem dos quartéis para atender ocorrências – a partir de amanhã (21). A segurança da população pode ficar comprometida, já que a Polícia Civil também paralisou […]
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Os policiais militares de Mato Grosso do Sul aguardam uma contraproposta do governador André Puccinelli para definir se fazem ou não aquartelamento – movimento no qual os policiais não saem dos quartéis para atender ocorrências – a partir de amanhã (21). A segurança da população pode ficar comprometida, já que a Polícia Civil também paralisou as atividades desde o dia 17.

A medida será definida hoje em assembleia geral da entidade que representa a categoria, a ACS (Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar). Neste momento, o presidente da associação, Edmar da Silva, está na governadoria, acompanhado dos dirigentes regionais da ACS, e aguardam o governador para apresentar uma nova proposta de reajuste salarial. Conforme a assessoria da associação, tudo indica que Puccinelli vai recebê-los.

O aumento proposto será apresentado ainda na parte da manhã durante assembleia-geral da categoria. Se o aumento de salário oferecido for recusado, Silva afirmou que os militares seguem para o aquartelamento.

A categoria está reunida no auditório da Fetems (Federação dos Profissionais em Educação de MS), e aguardam, com a casa cheia, a chegada de Silva com as informações obtidas junto ao governador.

“Agora, depende dele. As negociações foram longas, e não vamos pedir mais nada. Vamos ouvir o que o André tem para nos oferecer e, se a maioria não aprovar, partimos para o aquartelamento”, disse Silva antes de chegar à governadoria.

A categoria exige aumento de 25%, o que elevaria o salário dos atuais R$ 2.361 para R$ R$ 3,4 mil, até 2014. O governador André Puccinelli ofereceu 7%. “O índice proposto aumentaria nossa remuneração só em R$ 160 a mais por mês. Precisamos de uma proposta melhor para recuperar a defasagem salarial”, defende Silva.

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