O deputado estadual Cabo Almi (PT) voltou a defender, nesta quinta-feira (14), a reprodução de aliança nacional com o PMDB nas eleições de 2014. Mas antes de fechar a parceria, ele quer medir o desgaste do governador (PMDB) por meio de pesquisas de opinião pública.

“Não é assim, chegar e firmar a aliança, antes, temos que medir a popularidade, o desgaste do governador, porque não podemos trazer algo que criará constrangimentos”, ponderou Cabo Almi, fazendo menção a possibilidade de a população rejeitar ver juntos líderes políticos que sempre trocaram agressões.

Para o deputado, a rivalidade não se aplica a maioria dos petistas e dos peemedebistas. “Quem mais brigava era o Zeca e o André”, avaliou. “Agora, o senador Delcídio do Amaral (PT) é o nosso candidato a governador”, emendou.

Além disso, Cabo Almi considera um caminho natural reproduzir parceria nacional entre os partidos. “Quando tem briga aqui, os lá de cima têm que resolver”, disse sugerindo a necessidade das direções nacionais interferirem no destino dos partidos nos estados.

Por outro lado, o petista não vê condições de PT se unir ao PSDB, rival no plano federal. “Só se o Reinaldo Azambuja (PSDB) trocar de partido, mas acho que ele não vai querer se arriscar a abandonar sua trincheira”, comentou. 

Entre as chapas majoritárias mais ventiladas para 2014, figuram as “dobradinhas” de Delcídio para o governo e Puccinelli para o Senado e Delcídio para o governo e Reinaldo para o Senado.