O ex-vice prefeito e agora vereador, (PMDB), avaliou que os 100 primeiros dias de (PP) foi marcado por uma descontinuidade administrativa, motivada por uma interrupção do sistema funcional da prefeitura. Na avaliação de Edil, o prefeito está começando a “tomar pé da situação”, mas deve ser mais comedido nas palavras e ações.

“Não adianta agredir, repudiar as ações do parlamento. Faço política há 30 anos e nunca vi uma dissociação tão grande entre o prefeito e a Câmara de Vereadores. Recomendo que continue zeloso com o trato público, que ele diz em todos os lugares. Mas, tem que ter interlocução”, criticou.

Edil diz que Bernal não ouve ninguém e chegou a desafiar o prefeito a apresentar alguém que ele ouve na hora de tomar decisões. Na avaliação do vereador, nem os secretários do prefeito têm liberdade de se expressar.

“Não sou contra a troca de poder, faz parte. Mas, a descontinuidade foi muito grande e ele não é uma pessoa que tem experiência administrativa. Ele tem que acreditar nos secretários dele e pessoas que procuram e orientam. O que ele não pode é travar. A administração foi travada em todos os aspectos. Entendo que tem que trabalhar, mas também ouvir as pessoas”, finalizou. Edil também criticou a falta de comando principalmente em pastas estratégicas como a secretaria de Desenvolvimento Econômico.