Com dificuldade na luta contra Bernal, bancada do PMDB desconfia de traição

Os vereadores que integram a bancada do PMDB na Câmara de Campo Grande estão encontrando muita dificuldade na luta que enfrentam na oposição ao prefeito Alcides Bernal (PP). Atualmente, eles encaram uma barreira judicial que protege o prefeito e convivem com o fantasma sobre uma possível ajuda que estaria partindo de filiado ao PMDB. O vereador […]

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Os vereadores que integram a bancada do PMDB na Câmara de Campo Grande estão encontrando muita dificuldade na luta que enfrentam na oposição ao prefeito Alcides Bernal (PP). Atualmente, eles encaram uma barreira judicial que protege o prefeito e convivem com o fantasma sobre uma possível ajuda que estaria partindo de filiado ao PMDB.

O vereador Paulo Siufi (PMDB) garante que a bancada está unida e votará junto na Comissão Processante, mas admite que o grupo enfrenta dificuldade. “Se votar a comissão hoje, sou favorável a cassação. Não mudei uma virgula do que eu penso, mas tem muita gente interessada, inclusive da mesma sigla que eu. É difícil. Estamos em um mar e não sabemos quem é parceiro e quem não é”, criticou.

O presidente da Câmara de Campo Grande, vereador Mário César (PMDB), também afirma que a bancada do PMDB segue unido na oposição. Ele lembra que no próprio PMDB, até o momento, o único que se declarou favorável ao apoio ao prefeito foi o presidente da Assembleia, Jerson Domingos (PMDB).

“É só juntar as declarações dele ou a própria indicação do Pedro Chaves para a secretaria de Governo. É só juntar um mais um. Mas, uma coisa é a Câmara e outra a Assembleia. Quem vota é vereador”, analisou.

Mário César faz questão de dizer que a posição de Jerson Domingos é pessoal e não reflete a opinião do partido. Ele acredita que o apoio ao prefeito deve ter relação com a decisão dele de apoiar a pré-candidatura do senador Delcídio do Amaral (PT). “Faz parte do planejamento político dele. Se colar uma imagem negativa da administração ao senador não ficará bem para o PT. Mas é uma decisão individual dele”, avaliou.

A Câmara estava finalizando os trabalhos na Comissão Processante, mas foi obrigada a paralisar a pedido do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS), que suspendeu as atividades até o julgamento de um recurso do prefeito. Com a suspensão, a comissão ficou congelada na fase final, onde o prefeito seria ouvido e os vereadores fariam o relatório final.

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