Cassado, vereador segue exemplo de presidente e funcionários trabalham normalmente na Câmara
Os vereadores não demonstram muita preocupação com ordens judiciais na Câmara de Campo Grande. Afastado nesta semana pela Justiça Eleitoral, o vereador Paulo Pedra (PDT) não está trabalhando na Câmara, mas o gabinete funciona normalmente, ignorando decisão da juíza Elizabeth Baicsh, que determinou o afastamento e inelegibilidade. O descumprimento da ordem segue exemplo adotado p…
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Os vereadores não demonstram muita preocupação com ordens judiciais na Câmara de Campo Grande. Afastado nesta semana pela Justiça Eleitoral, o vereador Paulo Pedra (PDT) não está trabalhando na Câmara, mas o gabinete funciona normalmente, ignorando decisão da juíza Elizabeth Baicsh, que determinou o afastamento e inelegibilidade.
O descumprimento da ordem segue exemplo adotado pelo próprio presidente da Câmara, Mário César (PMDB). Afastado pela Justiça, ele continuou trabalhando e chegou a presidir a sessão da Câmara normalmente, alegando que estava no prazo recursal.
A reportagem esteve na Câmara pela manhã, mas o gabinete estava fechado. Entretanto, assessores de gabinetes vizinhos relataram que os funcionários tinham saída para o almoço, mas cumpriram expediente normalmente no período matutino.
Na Câmara, a reportagem procurou Mário César, mas ele não foi localizado e nem atendeu ao telefone. Desta maneira, coube ao chefe de gabinete da Câmara, André Scaff, tentar explicar porque os funcionários continuaram trabalhando normalmente, mesmo com o chefe cassado.
Scaff justificou que a Câmara já foi notificada pela juíza, mas aguarda prazo recursal de três dias. Assim, como ainda não foi declarada a vacância do cargo, a Casa fará um estudo e anunciará na segunda (29) ou terça-feira (30) qual o procedimento legal a ser feito, inclusive no que se refere aos funcionários, que são nomeados pelo vereador cassado.
Paulo Pedra foi cassado em uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo movida pelo diretório municipal do PT do B (Partido Trabalhista do Brasil) após processo aberto para investigar suspeita de troca de votos por combustível e origem de R$ 15,9 mil apreendidos no comitê de campanha. A sentença tornou os votos nulos e deixou o vereador inelegível por oito anos. Ele vai entrar com recurso nesta sexta-feira para permanecer no cargo.
O presidente da Câmara, Mário César, também foi condenado pela juíza à perda imediata do mandato, ficar inelegível por oito anos e pagar multa de 50 mil UFIR (R$ 53 mil de multa). Porém, conseguiu liminar para continuar no cargo até que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgue o caso.
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