Azambuja ignora conselho de Puccinelli e afirma que não está preocupado em conversar com PMDB

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) afirma que está conversando com vários partidos para uma possível aliança rumo as eleições de 2014. Porém, diferente de outras eleições para o Governo do Estado, onde PSDB e PMDB caminharam juntos, desta vez as conversas nem acontecem. Recentemente, o governador André Puccinelli (PMDB) declarou que aconselha o PMDB a […]

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O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) afirma que está conversando com vários partidos para uma possível aliança rumo as eleições de 2014. Porém, diferente de outras eleições para o Governo do Estado, onde PSDB e PMDB caminharam juntos, desta vez as conversas nem acontecem.

Recentemente, o governador André Puccinelli (PMDB) declarou que aconselha o PMDB a ter candidato ao Governo do Estado e ao Senado. Esta possibilidade limita as tratativas com o PSDB, que tem como pré-candidato ao Senado ou ao Governo o deputado Reinaldo Azambuja. Após a declaração, o presidente municipal do PSDB, Carlos Alberto de Assis, disse que a aliança não interessava ao PSDB, que tem titular e não vai ficar na reserva. A declaração de Assis vai ao encontro do pensamento de Azambuja, que afirma não estar preocupado em conversar com o PMDB.

“Nem fui procurado pelo PMDB. Não nos procurou para conversar para qualquer coisa futura. Isso significa que já estão com a aliança deles formada e, pelo menos eu, não fui procurado por ninguém do PMDB para discutir qualquer coisa sobre alianças. Eu também não estou preocupado em conversar com o PMDB. Estamos preocupados em conversar com a população do Estado”, rebateu.

Em 2012, Azambuja rompeu com o PMDB e lançou candidato em Campo Grande após vinte anos. Na ocasião, ele recusou a aliança por entender que na coligação não lhe dariam a oportunidade de ser o titular, já que Edson Giroto (PMDB) era o predileto de Puccinelli e, por isso, como ele mesmo definiu, era carta marcada. Na avaliação de Azambuja, a situação não é diferente nesta eleição.

“Já tem chapa montada. Então, espaço para aliados que estão deixando já estão praticamente tudo ocupado. De novo o PMDB já tem a chapa montada. O governador tem o candidato ao Governo e ao Senado. Tem a chapa dele montada e nós, independente de chapa, queremos saber o que a população quer como prioridade. Não adianta querer governar sem dar oportunidade para população opinar”, criticou.

Azambuja explica que tem conversado com vários partidos, em uma lista que inclui o DEM, PPS, PDT e até o PT, do senador Delcídio do Amaral. “A gente tem conversado com vários partidos. O Delcídio tem procurado para conversar sobre o Estado, discutir regionalmente os problemas. A política é isso. É a arte de conversar e saber o que vamos defender na eleição do ano que vem. O governador já falou que tem candidato. Eu entendo que política é construção. Você tem que entender o que as pessoas querem, dificuldade, potencialidade e apresentar algo concreto. Ninguém vive de sonho, mas da realidade e das coisas transparentes que a política moderna hoje exige”, concluiu.

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