Advogado de defesa também não sabe paradeiro de vereador envolvido com furto de gado

O vereador Fabio de Oliveira Souza, o Fabinho Borracheiro (PRTB), que é investigado pela Polícia Civil de Rio Verde de Mato Grosso – a 194 quilômetros de Campo Grande – por suposta receptação de gado furtado, continua ausente da cidade. Nem o advogado de defesa sabe detalhes do caso ou do suposto paradeiro do parlamentar. […]

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O vereador Fabio de Oliveira Souza, o Fabinho Borracheiro (PRTB), que é investigado pela Polícia Civil de Rio Verde de Mato Grosso – a 194 quilômetros de Campo Grande – por suposta receptação de gado furtado, continua ausente da cidade. Nem o advogado de defesa sabe detalhes do caso ou do suposto paradeiro do parlamentar.

A reportagem do Midiamax entrou em contato com o vereador. Uma mulher chamada Natália, que se identificou como esposa do parlamentar, confirmou que Fabinho está viajando, mas não soube dizer quando ele volta para a cidade.

Já o advogado do vereador, Evaldo Luiz Rigotti, disse que não teve contato com Fabinho e não sabe se ele está viajando ou se está foragido. “Na verdade, eu fui procurado pela família dele. Estão dizendo que ele está foragido. Mas eu não sei se ele está foragido ou se está viajando. Não me encontrei com ele desde quando o caso aconteceu”, disse o advogado.

Evaldo também contou que, apedido dos familiares de Fabinho, que temem pela liberdade do vereador, entrou com um pedido de Habeas Corpus Preventivo no Tribunal de Justiça. “Minha intenção é proteger o direito de locomoção dele, de acordo com a Constituição. Agora, dependo do juiz para ver a decisão”, revela.

Ainda de acordo com o Evaldo, o pedido na Justiça se deu porque os familiares do vereador estavam preocupados como inquérito policial de apreensão de gados furtados e encontrados em um arrendamento de Fabinho.

“Mas fala isso por cima, porque não recebi esse inquérito e não estou com ele nas mãos”, justifica o advogado.

Enquanto isso, o processo de Habeas Corpus, impetrado pelo advogado, corre em segredo de Justiça.

Caso de polícia

Ontem (21), o delegado titular da Delegacia de Rio Verede, Eder Oliveira Moraes, explicou que o nome do vereador se encontra em um inquérito policial de receptação. Ele é suspeito de ter receptado 27 cabeças de gados furtadas de propriedades da região.

Segundo Eder, outro inquérito, o de furto, já foi concluído. Três homens foram autuados. O delegado também revelou ao Midiamax que o vereador não prestou depoimento à polícia porque, há duas semanas, não é encontrado na cidade.

Contra Fabinho Borracheiro não existem mandados de prisão e nem de busca e apreensão. “Quando ele voltar a Rio Verde, deverá ser ouvido pela polícia”, afirma Eder.

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