Decidido a unificar o PMDB, o governador (PMDB) colocará as lideranças frente a frente, na próxima segunda-feira (10), para votação aberta sobre o novo comando do partido. Quem perder, segundo ele, deverá se curvar a maioria, caso contrário, não será considerado “partidário”.

“Vou reunir a turma na segunda-feira, doutor Wilson (Barbosa Martins), todos os prefeitos eleitos e reeleitos, todos os deputados estaduais e federais, as lideranças, enfim, vai dar umas cem pessoas”, disse. Na ocasião, ele perguntará a todos: “quer continuidade ou renovação?”.

Com o resultado em mãos, ele cobrará o recuo do perdedor. “Se alguém brigar, depois que 70 dos 100 decidem, a maioria tem que acompanhar, porque se não acompanhar o camarada não é partidário”, frisou.

Em busca de consenso, Puccinelli ainda ponderou que “tem duas presidências”. “Tem a Fundação Ulysses Guimarães e a estadual, então não precisa brigar”, defendeu.

O atual presidente Esacheu Nascimento, no entanto, não aceita a pressão da cúpula por afirmar contar com o apoio das bases do partido. Na sexta-feira (7), ele chegou a conversar com o deputado estadual Júnior Mochi, candidato da cúpula, em busca de consenso, mas os dois saíram da reunião sem uma solução para o impasse.