Pré-candidato a vereador alerta que recuo de Bernal “passará ideia que ele se vendeu”

Contrário ao fim do projeto de candidatura própria do PT para apoiar o deputado estadual Alcides Bernal (PP), líder na corrida pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande, o ex-governador Zeca do PT alertou que eventual recuo da pré-candidatura do progressista “passará ideia que ele se vendeu”. “Acho que o Alcides Bernal corre um risco […]

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Contrário ao fim do projeto de candidatura própria do PT para apoiar o deputado estadual Alcides Bernal (PP), líder na corrida pela sucessão da Prefeitura de Campo Grande, o ex-governador Zeca do PT alertou que eventual recuo da pré-candidatura do progressista “passará ideia que ele se vendeu”.

“Acho que o Alcides Bernal corre um risco que eu corri em 2010, ou seja, ele desistindo da candidatura para ir para casa ou apoiar o PMDB vai passar para Campo Grande a ideia que se vendeu”, alertou o ex-governador. “E aí pode ser o suicídio político dele e esse é o risco que o Alcides precisa medir”, acrescentou.

Para Zeca, o deputado “andou tanto com a candidatura, que virou prisioneiro dela”. “Se ele desistir por qualquer motivo, passará a ideia que se vendeu”, reiterou.

Aliança com o PP

Por temer o recuo do PP, setores do PT defendem o fim do projeto de candidatura própria para se unir em torno do nome de Bernal, favorito na disputa como apontam pesquisas preliminares de consumo interno dos partidos. Hoje, inclusive, o presidente regional do PT, Marcus Garcia, se reunirá com o deputado progressista para discutir aliança em Campo Grande e outros 40 municípios.

“O PT tem que ir para o embate porque a candidatura do deputado Vander Loubet (PT) é uma candidatura de afirmação”, disse o ex-governador, que concorrerá a vaga de vereador justamente para fortalecer a pré-candidatura de Vander.

Para Zeca, o cenário é positivo e dá perspectivas claras de segundo turno. “Pela primeira vez em quase 30 anos, vemos a ruptura do grupo que governa a Capital com a candidatura do deputado Reinaldo Azambuja (PSDB)”, explicou.

Zeca ainda classificou como “vulnerável” a pré-candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB). “Constantemente, ele será questionado, durante a campanha, sobre o sumiço de provas em processo contra ele, em tramitação no STF (Supremo Tribunal Federal)”, ponderou.

O ex-governador observa ainda “um cansaço da população com os 20, 30 anos de administração do PMDB em Campo Grande”. “Essa hegemonia o povo não vê com bons olhos”, finalizou.

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