O prefeito de Campo Grande, (PMDB), pode encontrar barreiras dentro do partido caso queira impor sua vontade de ser governador do Estado. Líder do partido, o governador André Puccinelli (PMDB) admite que Nelsinho está na disputa, mas ressalta que não haverá imposição:

“A vontade pessoal de ninguém se sobrepõe”, afirmou Puccinelli, ressaltando que é importante ter vontade. O peemedebista diz que Nelsinho pode e está dentro da escala hierárquica para o governo, mas lembra que a vice-governadora, Simone Tebet (PMDB), também está no páreo.

Na quarta-feira (21) Nelsinho declarou que não pretende desistir da candidatura ao Governo do Estado e afirmou que não tem alternativa: “Ou vou nessa questão do executivo ou vou para o Executivo. Não tenho alternativa. É meu perfil executar. Estar à frente da Prefeitura de Campo Grande é algo muito forte. Ela te dá condição e preparo para enfrentar o desafio que é gerenciar o Estado”, justificou.

Nelsinho ameaçou trocar de partido depois que, em entrevista ao Midiamax, o presidente estadual do PMDB, Esacheu Nascimento, disse que ele saiu enfraquecido da eleição e que Simone seria candidata natural. Nelsinho ficou irritado e pediu a saída de Esacheu, alegando que deixaria o partido caso ele continuasse.

Após a polêmica, Nelsinho adotou um discurso mais ameno e disse que não deixaria o partido. Já Simone Tebet rebateu o colega, disse que está a disposição, mas garantiu que é partidária e que não abandonará o partido se não for a escolhida.