Ao contrário do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) não vê possibilidade de PMDB e PT deixarem a rivalidade de lado para caminharem juntos nas eleições de 2014. Para ele, a possibilidade não agradaria a população e poderia resultar, inclusive, na sua saída do PMDB.
“Não vai dar certo, essa aliança não combina”, comentou Nelsinho. “A população não iria entender”, emendou. Indagado, então, sobre como enfrenta esse tipo de declarações dentro do próprio partido, o prefeito frisou que “não tenho só o PMDB para ser candidato”.
Nelsinho reforçou que não há como recuar do projeto de concorrer ao governo. “Represento um grupo de pessoas que apostam neste projeto”, destacou. Além disso, ele ressaltou a experiência adquirida em oito anos à frente da Prefeitura de Campo Grande.
Outro ponto que Nelsinho destaca é sua aprovação positiva entre os campo-grandenses, que representam quase um terço do eleitorado do Estado. “Fui eleito por um instituto nacional como o prefeito mais bem avaliado entre as Capitais”, lembrou.
Em tom apaziguador, Nelsinho ainda ponderou que há muita água para rolar até 2014. Neste período, ele acredita construir consenso no PMDB para concretizar sua candidatura à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB) em provável confronto com o senador Delcídio do Amaral (PT).
Nesta terça-feira (27), Jerson voltou a defender aliança com o PT e manifestou preferência pela candidatura da vice-governadora Simone Tebet (PMDB) para o Senado no lugar do governador André Puccinelli (PMDB) em chapa com Delcídio.
Questionado sobre o futuro de Nelsinho Trad, pré-candidato ao governo pelo PMDB, o deputado considerou que ele daria “um bom vice”.
