Na gestão de Bernal, função de amarelinho será organizar o trânsito e não multar

Eleito prefeito de Campo Grande neste domingo (28), Alcides Bernal (PP) declarou que será meta da sua administração será garantir paz no trânsito, sem priorizar a arrecadação. Neste sentido, ele declarou que trabalhará para “fazer que a população enxergue nos amarelinhos uma pessoa que vai ajudar a organizar o trânsito e não alguém que está […]

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Eleito prefeito de Campo Grande neste domingo (28), Alcides Bernal (PP) declarou que será meta da sua administração será garantir paz no trânsito, sem priorizar a arrecadação. Neste sentido, ele declarou que trabalhará para “fazer que a população enxergue nos amarelinhos uma pessoa que vai ajudar a organizar o trânsito e não alguém que está com o talonário na mão para multar”.

Para ele, “o governo que está se encerrando não conseguiu resolver os problemas de morte no trânsito, implantou a indústria da multa, fez com que o trânsito se tornasse mais violento, nervoso”. “Nós temos que investir em prevenção, fazer com que o trânsito tenha paz, cortesia e acima de tudo a consciência de que cada um tem que cuidar do outro”, acrescentou.

Ainda sobre os agentes de trânsito, conhecidos como amarelinhos, Bernal adiantou que eles serão posicionados “nos locais onde costumam acontecer mais problemas, mais acidentes”. “Penso que não é difícil de resolver, desde que se queira fazer, utilizando-se da própria estrutura que nós temos aí, não para aplicar multa, mas para orientar”, reforçou.

Sobre os radares, o prefeito eleito disse que “eles não podem estar para arrecadar, mas sim como um elemento para coibir o desrespeito às regras do trânsito”. Ele informou ainda rever alguns e uniformizar as velocidades a fim de garantir fluidez ao trânsito e evitar confusão ao condutor. Também é meta implantar uma sinalização “moderna e ordenada”.

Transporte coletivo urbano

Com relação à tarifa do transporte coletivo urbano, Bernal garantiu que é meta reduzir o preço do serviço, porque “é inconcebível que nós vivamos em uma cidade do porte de Campo Grande pagando a terceira tarifa mais cara”.

Ele se comprometeu a “rever itens que fazem parte da planilha de custo, que certamente estão encarecendo o serviço”. Além disso, se prometeu reordenar o serviço para “encurtar distâncias”.

“Na verdade, há uma insensibilidade da parte do órgão gestor, que não exige um número maior de veículos, um maior número de viagem, não há uma administração do sistema no sentido de encurtar as distâncias e facilitar a vida das pessoas. Nós vamos criar um novo sistema de transportes”, concluiu sobre o assunto.

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