Questionado sobre o futuro do prefeito Nelsinho Trad, pré-candidato ao governo pelo PMDB, o deputado considerou que ele daria “um bom vice”
Na contramão da maioria dos correligionários, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Jerson Domingos (PMDB), voltou a defender aliança com o PT e manifestou preferência pela candidatura da vice-governadora Simone Tebet (PMDB) para o Senado no lugar do governador André Puccinelli (PMDB) em chapa com o senador Delcídio do Amaral (PT).
“O governador está fazendo uma boa administração que quero vê-lo até o último dia do mandato no governo”, disse Jerson. Para concorrer ao Senado, Puccinelli precisaria se afastar seis meses antes da eleição do cargo. “Acho que o PMDB estaria bem representado na chapa com a candidatura da Simone”, acrescentou.
Questionado sobre o futuro do prefeito Nelsinho Trad (PMDB), pré-candidato ao governo pelo PMDB, o deputado considerou que ele daria “um bom vice”.
Sobre o fim da rivalidade com os petistas para apoiar Delcídio ao governo, Jerson ponderou que “as eleições municipais mudaram muito o quadro político” em Mato Grosso do Sul, abrindo espaço para outros partidos e diminuindo a rejeição de PT com PMDB.
O presidente da Assembleia também vê uma reaproximação da presidente Dilma Rousseff (PT) com Puccinelli. “Mesmo que em charge, uma imagem da presidente abraçada com o governador sinaliza um entendimento”, analisou.
Por outro lado, lideranças peemedebistas como o senador Waldemir Moka e o deputado licenciado Carlos Marun, não vislumbram chances de PMDB e PT se unirem em Mato Grosso do Sul. “A população não entenderia”, alegou Moka. “Não vejo esse cenário, sinto no partido a vontade de ter (candidato) e temos nomes”, completou Marun.
No caso de Delcídio virar governador em 2014, seu suplente Pedro Chaves (PSC), cunhado de Jerson, assumiria vaga de senador.
