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Política

Uragano: por temer “instabilidade social”, Justiça decide manter grupo político na cadeia

Operação da PF deixou cidade de Dourados sem comando político no início de setembro; dos 29 presos, 11 permanecem atrás das grades, entre os quais o prefeito e vice
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Operação da PF deixou cidade de sem comando político no início de setembro; dos 29 presos, 11 permanecem atrás das grades, entre os quais o prefeito e vice

Das 29 pessoas detidas por corrupção na segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul, durante a , operação da , no início de setembro, 11 permanecem presas. A justiça estadual teme uma reação no município de 170 mil habitantes, caso os implicados no esquema, entre eles o prefeito, o vice, sejam postos em liberdade.

Os encarcerados ou são políticos ou possuíam ligação direta com a administração pública da cidade.

Eles foram acusados por fraude em licitações, corrupção ativa e também por formação de quadrilha.

As fraudes, segundo a PF, surgiam por meio de direcionamento de licitações. A cada acordo os envolvidos arrecadavam 10% sobre o valor dos serviços prestados ao município, obras principalmente.

Meio milhão de reais por mês era repartido entre o prefeito e os vereadores. Dos 12 vereadores da cidade, apenas um não foi denunciado. É o caso da presidente da Câmara, Délia Razuk, do PDT, que assumiu a prefeitura após o escândalo.

Preso de novo

Quatro dos implicados no esquema tinham sido soltos, mas ontem o TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) mandou prendê-los de novo.

O argumento sustentado pela corte estadual para manter os políticos na prisão tem sido esse: a libertação dos envolvidos poderia provocar uma “instabilidade social” na cidade.

Após as prisões, entidades sindicais promoveram dezenas de manifestos, principalmente na Câmara dos Vereadores.

Tiveram os pedidos de liberdade negados entre terça e quinta-feira desta semana o prefeito da cidade, Ari Artuzi, sem partido, a mulher dele Maria Artuzi, o vice-prefeito Carlinhos Cantor, do PR, os vereadores Sidlei Alves, do DEM, Humberto Teixeira Júnior, do PMDB, Cláudio Marcelo Hall, conhecido como Marcelão, do PR, e Edvaldo Moreira, do PDT.

O TJ determinou ainda que fossem detidas de novo Ignez Maria Boschetti, secretária de Finanças, Tatiane Cristina da Silva Moreno, secretária de Administração, o marido dela, Alziro Moreno, procurador do município e ainda o ex-secretário de Obras, Dilson Cândido de Sá.

Por determinação judicial, o prefeito foi afastado do cargo e, os secretários, exonerados do cargo.

Na , a PF prendeu também servidores públicos e funcionários ligados a empreiteiras que prestam serviços ao município.

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