Embora contrário ao aumento no número de cadeiras na Câmara dos Vereadores de Campo Grande, nas eleições de 2012, o prefeito Nelsinho Trad, do PMDB, disse acreditar que se criassem mais três vagas “seriam suficientes”.
Pela nova regra, cidades como Campo Grande, que possui 766.461 habitantes, segundo Censo deste ano, pode eleger até 29 vereadores. Hoje, o Poder Legislativo municipal possui 21 vereadores.
Uma corrente composta de partidos e dos próprios vereadores já se manifesta favorável a aplicação da nova medida, que não precisa necessariamente ser imposta, segundo a norma.
O prefeito, no entanto, acha que um “número intermediário – entre 21 e 29 seria o ideal”. Ele disse acreditar ainda que a criação de mais oito mandatos seja um exagero. “24 [vereadores] seriam suficientes, o ideal para a cidade”, afirmou o prefeito. Campo Grande possui 813 bairros. E a missão do Poder Legislativo é produzir projetos que melhorem a vida da população.
A Câmara dos Vereadores emprega hoje cerca de 400 servidores e seu custo gira em torno de R$ 3 milhões, ou R$ 36 milhões por ano. Não há um cálculo preciso indicando o gasto da Casa se subisse para 29 o número de vereadores.
O presidente da Câmara, Paulo Siufi, do PMDB, acha inviável a criação de novos mandatos por falta de dinheiro e espaço físico do prédio do legislativo (saiba mais em notícias relacionadas, logo abaixo)
