Na reta final da campanha, o horário eleitoral gratuito se torna mais ácido. A coligação “A força do povo” usou um vídeo onde mostra promessas de campanha de de que se eleito manteria o vale universidade, segurança alimentar e vale renda. Na sequência, exibe entrevistas com populares reclamando do corte dos programas logo no início do novo governo.

Em seguida, foi exibido uma solenidade de sorteio de casas populares, exaltando esta qualidade do governo Zeca do PT. E veiculou depoimentos favoáveis de eleitores falando sobre a gestão do ex-governador.

Ney Braga, candidato pelo PSOL, mudou a tática do programa, que foi apresentado também pela candidata a vice Ivone Teodoro. A mudança de discurso vai de encontro com a denúncia do candidato ao senado do partido, Jorge Batista, que hoje afirmou que Ney Braga tem acordo com o PMDB (veja em notícias relacionadas).

Braga usou um discurso de críticas ao candidato do PT.

Já o candidato André Puccinelli acusou a oposição de fazer montagem das imagens mostradas, onde o governador aparece “ensinando” aos vereadores como distribuir casas. No vídeo, Puccinelli diz: “Pode colocar cupincha? Pode”, diz o governador no vídeo exibido.

Os vídeos foram gravados em solenidades em Ivinhema e em Pedro Gomes. Na primeira solenidade, o governador promete 10 casas para cada vereador fazer indicações de beneficiários. Porém, conforme Puccinelli, para ser merecedor o parlamentar tem que “se comportar”.

“Se você se comportar e os vereadores se comportarem, vão bem e nós vamos fazer uma parceria aqui. (…) quantos vereadores nós temos aqui da nossa base? Vamos tentar recuperar todos”, diz.

O programa da coligação “Amor, trabalho e fé” alegou que foi apenas um “momento de descontração” do governador, e que quem realmente “escolhe” quem vai ganhar a casa é o Ministério das Cidades. “Quem escolhe é o governo do Lula” acusa.