As últimas semanas foram violentas no trânsito de Campo Grande para os pedestres. Segundo a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), em 33 dias, sete pessoas morreram atropeladas.
O caso mais recente foi do assessor parlamentar Luiz Torchetti Neto, de 35 anos. Na madrugada de domingo (3), ele morreu após ser atropelado na Avenida Presidente Ernesto Geisel. Um amigo que o acompanhava também foi atingido, mas sobreviveu.
Nos meses de janeiro e de março a junho, não houve registro de atropelamentos com vítimas fatais. Em fevereiro, uma vítima morreu e julho foi o período com mais registros.
Seis pessoas morreram após serem atropeladas no mês passado. Agosto tem até o momento um único registro, que é o caso de Torchetti.
Um dos casos mais emblemáticos em julho foi o do militar reformado do Exército, Edil Rubens Chaves Ribeiro, de 77 anos, em 25 de julho na Avenida Duque de Caxias. Ele foi socorrido com vida, mas morreu um dia depois em um hospital.
Avenida Afonso Pena lidera ranking de vias mais violentas para pedestres
Considerando todas as vias públicas da Capital, a Avenida Afonso Pena tem o maior volume de registros com sinistros tendo pedestres como vítimas fatais. Duque de Caxias e Ernesto Geisel vêm logo na sequência.
A Rua Brilhante, a Avenida Mato Grosso e a Rua Nefe Pael, no bairro Nova Lima, fecham a lista. A Agetran não detalhou quantos registros há por via.
Assessor parlamentar morreu atropelado na Ernesto Geisel
Na madrugada de domingo, Luiz Torchetti Neto, de 35 anos, morreu atropelado ao tentar atravessar a Avenida Presidente Ernesto Geisel, no Centro de Campo Grande. Ele estava acompanhado de um amigo, o qual foi socorrido em estado grave e encaminhado à Santa Casa.
Conforme informações do boletim de ocorrência, Luiz e dois amigos, de 28 e 29 anos, deslocavam-se pela Rua Bom Sucesso, no sentido da avenida, quando, na faixa de pedestre, foram atropelados por um veículo Chevrolet Prisma.
Com o impacto, Luiz morreu na hora, um amigo foi socorrido em estado grave e encaminhado à Santa Casa, e a terceira pessoa não sofreu ferimentos. Ele era assessor parlamentar do deputado estadual Roberto Hashioka (União).
Ele e os amigos estavam em um show de pagode no Parque de Exposições Laucídio Coelho. O condutor do veículo permaneceu no local e acionou o socorro. O motorista realizou o teste do bafômetro, que contou 0,00 mg/l de álcool.
Conforme o relato de uma testemunha, o semáforo estava verde para os veículos, quando os pedestres apareceram correndo, atravessando a via. O condutor foi encaminhado à delegacia, e o veículo foi liberado.
Um vídeo de câmera de segurança mostra os momentos anteriores ao atropelamento que matou o assessor parlamentar. Nas imagens, os três amigos aparecem atravessando a Avenida Ernesto Geisel.
Eles caminham um ao lado do outro pelo meio da Rua Bom Sucesso, ao invés de utilizar a passarela destinada a pedestres. Quando chegam ao outro lado da Avenida, os homens esperam dois veículos passarem e atravessam.
Ao perceber a aproximação de mais um carro, dois deles correm e são atropelados. É possível visualizar um dos amigos sendo arremessado a cerca de 10 metros.
Militar reformado do Exército morreu após ser atropelado na Duque de Caxias
Edil Rubens Chaves Ribeiro, de 77 anos, morreu após ser atropelado na ciclovia da Avenida Duque de Caxias em 25 de julho. O condutor da motocicleta, de 23 anos, trabalha em um estacionamento próximo ao Aeroporto Internacional de Campo Grande, contornou uma rotatória e entrou na contramão para acessar o estabelecimento.
Porém, o motociclista acabou atropelando o idoso e ambos caíram. O jovem teve escoriações e foi socorrido para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Leblon. Já Edil foi levado para a Santa Casa de Campo Grande.
Militar reformado do Exército, ele não resistiu aos ferimentos e morreu um dia depois.
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