Arthur Torres Rodrigues Navarro, de 33 anos, dono do Porsche que vitimou o motoentregador Hudson de Oliveira Ferreira, de 39 anos, em acidente de trânsito no dia 22 de março, em Campo Grande, escondeu o veículo por dois dias até mandar arrumar.
À polícia ele alegou que fugiu do acidente por ‘achar que não era grave’.
Segundo a delegada Priscilla Anuda, da 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, Arthur ficou com o carro parado de sexta a domingo, quando levou o carro para a casa do irmão e a peça danificada para um martelinho.
Hudson morreu dois dias depois, na madrugada do dia 24. “No dia 4 de abril nós identificamos e qualificamos o autor. A partir desse momento fomos atrás dele nas empresas, residências dele e de familiares, mas não o localizamos”, relatou a delegada.
Já o suspeito se apresentou à Polícia Civil somente na quinta-feira (5), onde foi ouvido e liberado, e o Porsche foi apreendida.
O motorista do Porsche responde por um outro atropelamento, mas como a vítima não registrou boletim de ocorrência, ele é um processo cível, não criminal.
Como ele se apresentou espontaneamente, prestou esclarecimentos, também tem residência e trabalho fixos e não tem antecedentes criminais, a lei não autoriza a prisão preventiva. Isso porque a princípio não há risco de fuga por parte de Arthur.
Ainda segundo a polícia, o proprietário do carro é dono de um bar na cidade e teria acabado de sair do estabelecimento, quando se envolveu no acidente, a caminho de casa. No carro, estava ele e um funcionário. O funcionário poderá responder por omissão de socorro por não ter prestado socorro ao motoentregador.