Casal morre em acidente com carreta que saía de posto de combustível na BR-163 em Campo Grande

Com o impacto, veículo ficou destruído e vítimas presas às ferragens

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Acidente aconteceu na rodoanel, BR-163 (Henrique Arakaki, Midiamax)

Um casal, ainda não identificado, morreu na manhã deste sábado (24) após bater o Honda City em uma carreta bitrem de nove eixos que entrava na pista da BR-163, no anel rodoviário de Campo Grande, próximo ao posto de combustível Caravagio. Com o impacto, as vítimas ficaram com os corpos presos às ferragens.

O delegado Felipe Paiva informou, conforme o relato do caminhoneiro de 67 anos, que o condutor saía do posto para ingressar na pista sentido a São Paulo, quando teria sentido o impacto na traseira do eixo. Ele notou o acidente e teria ficado em estado de choque.

Uma equipe da concessionária CCR MS Via realizou os primeiros atendimentos, entretanto, o casal morreu no local. Ainda segundo o delegado, os documentos das vítimas não foram localizados. Com o impacto, o motor do veículo foi lançado, além da cabine destruída. Para se ter uma ideia da forma da colisão, o porta-malas também ficou com a lataria retorcida.

O Honda City tem placas de Campo Grande e seguia no sentido contrário, mas teria colido enquanto a carreta estava manobrando. De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), há duas possibilidades que influenciaram no acidente, a primeira seria da alta velocidade do Honda City e a segunda de que não houve tempo suficiente para evitar a batida.

Motor do veículo (Henrique Arakaki, Midiamax)

O caminhoneiro foi levado para a Cepol pela PRF prestar esclarecimentos. O delegado informou que o caso será investigado e se houve omissão de socorro ou crime de trânsito.

“A obrigação do motorista é permanecer no local do acidente e fazer uma ligação para as autoridades, em razão disso, o homicídio de trânsito pode ser aumentada quando o condutor não cumpre, além da fuga”.

Diante da colisão, o trânsito ficou lento no sentido a Campo Grande. Foi feito um sistema de desvio pelo posto de combustível até a normalização do fluxo.

(Henrique Arakaki, Midiamax)

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