O atropelamento que acabou na morte de Sueli Terezinha de Oliveira, 56 anos, que fazia caminhada por volta das 6 horas da manhã de segunda-feira (12) no assentamento Patagônia, região rural de Terenos teve a demora da perícia da Polícia Civil para ir até o local de cerca de 6 horas.

O motociclista de 16 anos foi levado para o com ferimentos e Sueli não resistiu. A demora na liberação do corpo do local do acidente, assim como, a perícia feita para identificar a dinâmica de como tudo aconteceu teria demorado já que os peritos estariam atendendo outro local de crime, em Campo Grande. O acidente no cruzamento da com a rua Bahia, que acabou na morte de Jackeline Silva, de 27 anos.

Em nota o Sinpof-MS (Sindicato dos Peritos Criminais Forenses de MS), relatou que este tipo de situação ainda vai perdurar por pelo menos um ano, por conta da falta de peritos. “Lamentamos o sofrimento dos familiares, mas não temos como estar em três locais ao mesmo tempo, sendo dois em Campo Grande e um em Terenos.

Ainda na nota, o presidente do sindicato, Sebastião Renato afirmou que, os agentes tiveram de rodar ainda 45 quilômetros depois de Terenos em uma estrada de terra até o local do segundo acidente. Além disso, a equipe ainda teve de aguardar a chegada da funerária, que atrasou muito, para poder se dirigir ao local”, justificou.

Segundo ele, essa situação só será regularizada após a realização do concurso que está em andamento, mas até os novos peritos realizarem todas as etapas do concurso e de formação, vai cerca de um ano. Sebastião ainda disse que atualmente existe uma equipe titular e uma equipe de sobreaviso  para atender as perícias externas de Campo Grande e região, e, infelizmente, ambas estavam em atendimento. Enquanto a primeira equipe atendia a ocorrência da motociclista na capital, a de sobreaviso atendia uma morte a esclarecer.