Acidente com três mortes na BR-262 pode ter sido causado por suicídio de motorista

O acidente de trânsito ocorrido no domingo (20) na BR-262, em Anastácio, e que deixou três mortos e oito feridos, pode ter sido causado pelo suposto suicídio de Edmar Caires, de 38 anos, condutor do veículo Ford Ecosport. A informação foi revelada na manhã desta segunda-feira (21) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Segundo a assessoria […]

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O acidente de trânsito ocorrido no domingo (20) na BR-262, em Anastácio, e que deixou três mortos e oito feridos, pode ter sido causado pelo suposto suicídio de Edmar Caires, de 38 anos, condutor do veículo Ford Ecosport. A informação foi revelada na manhã desta segunda-feira (21) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Segundo a assessoria do órgão, um sobrevivente do veículo Ecosport teria afirmado a policiais que Edmar chocou o veículo intencionalmente contra o Honda CR-V. Caires, uma passageira do Ecosport identificada como Janice Francisco Antônio, de 34 anos, e o condutor do Hond CR-V, Ivaldo Cristian Figueira Santos, de 39 anos, morreram com a colisão frontal.

“Após análise de vestígios no local e depoimento do sobrevivente envolvendo 3 veículos e resultando em 3 mortos, a PRF concluiu que a causa do acidente foi o suicídio do motorista do veículo Ecosport”, traz nota da PRF encaminhada à imprensa.

O sobrevivente do Ecosport,  Romualdo Lopes Mamedes, de 44 anos, foi levado para hospital de Aquidauana, onde o depoimento teria sido colhido. Devido à colisão, um veículo Gol que seguia na via atrás do CR-V também envolveu-se no acidente. Uma ciclista que seguia no acostamento também foi atropelada.

De acordo com a PRF, no CR-V havia doi outros passageiros – um está em estado grave e outra teve lesões leves. No Gol, o motorista e mais quatro passageiros também tiveram lesões leves.

Procurado pela reportagem, o delegado Jackson Frederico Vale, responsável pela investigação, não confirmou a hipótese de que o acidente tenha sido causado pelo suicídio de Edmar Caires porque ainda não foi oficialmente notificado da ocorrência.

Todavia, ele destacou que determinou diligência para que os sobrevifentes que tiverem condições de saúde de prestar esclarecimentos possam ser ouvidos pela investigação. O caso deverá ser registrado como “Morte a Esclarecer”.

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