Em carro não adaptado, amputado invade casa e deixa adolescentes em estado grave

Duas adolescentes de 13 a 14 anos foram atropeladas e ficaram em estado grave em acidente no início da noite deste domingo (30) na Rua Cachoeira do Campo no Portal do Caiobá em Campo Grande. O motorista de 39 anos, de acordo com a polícia, tem a perna direita amputada e o carro não é […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Duas adolescentes de 13 a 14 anos foram atropeladas e ficaram em estado grave em acidente no início da noite deste domingo (30) na Rua Cachoeira do Campo no Portal do Caiobá em Campo Grande. O motorista de 39 anos, de acordo com a polícia, tem a perna direita amputada e o carro não é adaptado para deficiente.

Após o atropelamento, o veículo Corsa quebrou o muro e arremessou as duas para dentro da residência. Não havia ninguém na casa no momento. O motorista foi espancado por moradores após a colisão, antes da chegada da polícia.

Segundo populares, o motorista estava aparentemente embriagado. Como o condutor foi levado para atendimento, com vários hematomas, a BPtran (Batalhão de Trânsito) ainda irá fazer o teste de alcoolemia e verificar se ele tem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

As adolescentes estavam sentadas na calçada, quando o motorista de 39 anos perdeu o controle da direção, colidiu com a dianteira de um Honda Civic estacionado e atropelou as duas. De acordo com testemunhas, ele seguia no sentido leste-oeste, quando fez uma manobra brusca à esquerda, perdeu o controle da direção e subiu na calçada, causando o atropelamento.

Elas sofreram politraumatismo e foram levadas pelo Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). A jovem de 14 anos, foi levada inconsciente para atendimento.  As duas foram encaminhadas para a Santa Casa.

O cinegrafista Adriano Alves Pereira, de 48 anos, dono do Honda Civic, e primo da jovem de 14 anos, conta que estava na varanda da casa ao lado, momento em que escutou o barulho. “Tinha dois no carro, um ainda conseguiu fugir”, disse.

“Tem que ter um quebra-molas aqui nessa rua, é a segunda vez que sobem nessa calçada aqui”, diz Maria das Graças, 63, dona da casa onde houve a colisão.

“Tem que ter mais quebra-molas aqui, pessoal anda em muitas vezes em alta velocidade aqui”, conta a dona de casa Deise Santana, 37.

Conteúdos relacionados