Rotatórias da Capital desafiam a paciência de motoristas
Descubra as duas ‘piores’ para motoristas e para pedestres
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As rotatórias de Campo Grande são alvo de reclamações diárias dos motoristas. A Prefeitura da Capital se comprometeu a resolver o problema da maioria delas, de maneira similar ao que foi feito na Via Parque, instalando semáforos coordenados. O Jornal Midiamax foi até as rotatórias com maior fluxo de veículos para ver de perto as situações que condutores e pedestres enfrentam.
Foram percorridas seis rotatórias da Capital, todas foram indicadas pelas Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) como “pontos que possuem uma maior lentidão no trânsito, durante os horários de pico, que compreende o período matutino (6:40 às 8 horas) e período vespertino/noturno (17:30 às 19 horas)”.
O Jornal Midiamax percorreu estes pontos fora do horário de pico, entre 7h30 e 10h. Mesmo assim, flagrou problemas e ouviu reclamações de quem passa pelo local. Para alguns, rotatória é sinônimo de atraso e já passou da hora de o problema de trânsito ser resolvido na Capital. Foi feita uma volta completa em cada uma das rotatórias (360°), sendo que o tempo cronometrado a partir do semáforo mais próximo.
A mais demorada e mais sinalizada: 3 minutos e 9 segundos
Avenida Duque de Caxias com a Praça Newton Cavalcante
A rotatória tem nome e é uma praça, na verdade: Praça Newton Cavalcante. Liga as avenidas Afonso Pena, Tiradentes, Tamandaré e Duque de Caxias, na região do CMO (Comando Militar do Oeste) e serve de rota para quem vai ao Aeroporto Internacional de Campo Grande e aos bairros da região da Júlio de Castilho.
De grande extensão e sinalizada, quem vai fazer a volta completa demora aproximadamente 3 minutos esperando os tempos dos semáforos. Segundo os motoristas, a maior dificuldade é para quem vai cruzar a Duque de Caxias e descer a Guia Lopes, no horário de pico.
Para os pedestres, é possível atravessar com segurança na faixa e, por estar na área central e na frente de sentinelas do Exército, os motoristas respeitam e até dão preferência.
A mais confusa: 1 minuto e 18 segundos
Trevo Imbirussu
O Trevo Imbirussu liga algumas das avenidas mais movimentadas de Campo Grande e também é abastecido pelo fluxo de ruas da região: avenidas Manoel da Costa Lima, Bandeirantes, Marechal Deodoro, rua Potiguaras e Clineu da Costa Morães.
Fazer a completa na rotatória demorou pouco mais de um minuto, mas, é necessário somente alguns segundos no local para flagrar a confusão que é o trânsito: localizada nas proximidades de um quartel do Corpo de Bombeiros, em algumas situações, nem a viatura tem a preferência.
Embora exista semáforo em um dos cruzamentos, há motoristas que ignoram a sinalização parando em cima da faixa, dificultando a vida dos pedestres.
Taxista há 29 anos, Eliney Marçal da Silva, trabalha no ponto do Trevo Imbirussú e diz que os acidentes na região são diários.
“Eu acho que deveria colocar viaduto na cidade. Rotatória já está ultrapassado, mas se não dá para fazer isso, tem que sinalizar corretamente. Aqui mesmo, ninguém entende, as faixas estão apagadas.
A placa que mostra o aceso para táxi é tão pequena, que seguimos por aqui e os motoristas nos xingam, achando que estamos na contramão da via. Precisa melhorar”, diz a taxista.
Campeãs de reclamação de leitores
Rua Joaquim Murtinho com a Rua Ceará: 1 minuto e 37 segundos
As rotatórias que são campeãs de reclamação entre os leitores do Jornal Midiamax ficam entre a área central e a região leste da Capital, na saída para Três Lagoas.
A primeira rotatória liga as ruas Ceará, Raul Pires Barbosa e Joaquim Murtinho. A partir do semáforo da Uniderp, na rua Ceará, fazer a volta completa na rotatória com a Rua Joaquim Murtinho, demorou 1 minuto e 37 segundos. A trafego é intenso e devido ao fluxo de ônibus que vai entrar no ponto de integração Hércules Maymone, os motoristas acabam por “se enfiar” para conseguir atravessar a rotatória.
Joaquim Murtinho com a Avenida Eduardo Elias Zahran: 53 segundos
A rotatória liga a rua Joaquim Murtinho às avenidas Eduardo Elias Zahran e Ministro João Arinos. É o principal caminho para quem vai ao Parque dos Poderes e bairros como Maria Aparecida Pedrossian, Tiradentes e Noroeste.
Muitos motoristas não vão nem acreditar, mas, o percurso da Avenida Eduardo Elias Zahran, na TV Record, até fazer a volta completa na rotatória, durou menos de um minuto. Durante a tarde, a situação não é a mesma e a fila de carros se estende pela Zahran exigindo paciência dos motoristas. Quando chove, a situação é ainda mais complicada no local.
Três Barras: 20 segundos
A famosa rotatória das Três Barras, liga a avenida de mesmo nome com as Rua José Nogueira Vieira e Rua Marque de Lavradio. O fluxo é intenso de moradores da região que seguem para a área central e outros bairros da cidade. Apesar de a volta ter sido completada rapidamente, os motoristas também reclamam das filas que se formam e da rua estreita.
A mais tranquila: 1 minuto
Rotatória da UCDB
Conhecida como rotatória da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), pois é um dos principais caminhos para quem segue para a universidade, foi a mais tranquila fora do horário de pico. O tempo para a volta completa foi de 1 minuto e, embora não tenha sido a mais rápida, os motoristas não enfrentaram lentidão em nenhum dos sentidos.
Rotatórias
Após a rotatória da região conhecida como Via Parque (Rua Nelly Martins com a Avenida Mato Grosso) passar por reordenamento, no ano passado, a Prefeitura da Capital seguiu para a rotatória da Avenida Interlagos, perto da Coca-Cola – saída para São Paulo.
A ordem de serviço foi assinada no fim de abril e o local passará por adequações. Segundo o Município, finalizada essa obra, na sequência, haverá intervenções semelhantes nas rotatórias das avenidas Tamandaré com Euler de Azevedo; Três Barras com Marquês de Lavradio; Joaquim Murtinho com Ceará e Eduardo Elias Zahran com Joaquim Murtinho.
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