Sem identificação, ciclista pode ser enterrado como indigente em Dourados

IML não tem estrutura para manter o corpo por mais tempo

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IML não tem estrutura para manter o corpo por mais tempo

O ciclista morto atropelado na sexta-feira (27) em Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande, poderá ser sepultado como indigente. No momento do acidente ele não portava qualquer documento de identificação pessoal e até esta segunda-feira (30) nenhuma pessoa fez o reconhecimento do corpo.

Moreno e com aparência de 20 anos, o homem vestia um short vermelho, camiseta amarela e moletom cinza. Ele foi atropelado por volta das 23h de sexta-feira, no cruzamento da Rua José de Alencar com a Avenida Weimar Gonçalves Torres, próximo ao shopping.

O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, mas no local constatou que a vítima já havia morrido. Como o IML (Instituto Médico Legal) não dispõe de estrutura para manter o corpo da vítima, o prazo para reconhecimento deve encerrar ainda hoje. Caso não ocorra a identificação do ciclista, ele será sepultado como indigente.

Quem conduzia o veículo que atropelou o ciclista ainda não foi identificado. No entanto, próximo ao corpo da vítima foi encontrado um pedaço do carro, que seria da marca Toyota, possivelmente um Corolla, conforme as investigações apontam.

MAIS MORTE 

Também neste fim de semana, mais um acidente de trânsito resultou em morte na cidade de Dourados. Na tarde de sábado (28), o motociclista Mauro Luiz Veiga, de 58 anos, faleceu após ter a moto que conduzia atingida por um veículo na Rua Monte Alegre, cruzamento com a 31 de Março, no Jardim Paulista.

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